NOME E SOBRENOME
Procedimento: A
atividade é a própria para o primeiro encontro do grupo. Reúna os participantes
em círculo e inicie dando o seu nome, seguindo de um adjetivo que comece com a
primeira letra do nome e de alguma forma descreva a sua pessoas (p. Ex.:
Fernando feliz, Cristina criativa, Bernardo bonito, etc.). A pessoa ao lado
repete o seu "nome e sobrenome" e acrescenta o dela. A atividade
prossegue ao redor do círculo com cada pessoa tentando lembrar o "nome e
sobrenome" daquelas que a antecederam, para depois acrescentar o seu
próprio.
Material necessário: Canetas,
cópia do material elaborado.
Procedimento: Aliste
itens que descrevam as "raízes" dos componentes do grupo, preparando
uma relação semelhante ao exemplo:
Tem um escritor na genealogia ____________
A família chegou ao Brasil antes de 1820___________
O avô participou da 2ª Guerra Mundial____________
Tem parentes na Espanha______________
O bisavô era pastor____________
Quando for elaborar o
material para o seu grupo, procure descobrir dados interessantes sobre as
"raízes" de cada pessoa. Selecione, se possível, dados que sejam
desconhecidos dos demais participantes. Distribua as folhas e pela que colham o
maior número possível de assinaturas, identificando as pessoas que tem entre
seus ancestrais alguém que preencha as características alistadas. Dê um prazo e
então confira as respostas em grupo. Entregue um prêmio a quem colher o maior
número de assinaturas corretas.
Compartilhar: Apesar de
possuirmos "raízes" as mais diversas, somos parte de uma só família,
como irmãos em Cristo.
MAterial necessário:
Folhas de papel em brancos, canetas.
Procedimento: Entregue
a cada pessoa uma folha de papel e uma caneta. Faça algumas perguntas de
caráter pessoal que devem ser respondidas corretamente pelos integrantes do
grupo. Cada participante deve escolher uma das questões e dar reposta falsa,
porém de maneira convincente para que os demais não desconfiem. Quando todos
tiverem terminado, cada pessoas deve ler suas respostas em voz alta e o grupo
deve apontar quais são verdadeiras e qual é a falsa. Peça que expliquem o por
quê de sua opinião, para verificar o quanto a pessoa é de fato conhecida pelas
demais.
Possíveis perguntas:
-pessoa famosa com quem gostaria de
conversar?
-maior susto que já levou na vida?
-esporte a que mais gosta de
assistir na televisão?
-livro que mais apreciou nos
últimos 6 meses?
-uma "aprontação" da
infância?
-país ou cidade que mais deseja
conhecer?
-tipo de música que prefere ouvir quando está
sozinho?
Compartilhar: Na
vida cristã é necessário discernimento para poder diferenciar entre o falso e o
verdadeiro - Mt 7: 15, 16.
Material necessário: Figuras
cortadas ao meio (podem ser páginas de revista)
Procedimento:
Distribua entre os participantes pedaços de figuras ao meio e peça-lhes para
encontrarem a pessoa que está com a outra metade. Procure selecionar figuras
cuja identificação não seja fácil demais, de modo que o grupo deva fazer algum
esforço para cumprir a atividade. Identificadas as duplas, reúna os
participantes em círculo.
Compartilhar: Conversam
sobre o valor da mutualidade, destacando versículos bíblicos que mostrem como
completamos uns aos outros. (Rm 12:10, 12:16, 13:8, 14:13, 14:19, 15:5, 15:7).
Orem em duplas.
Material necessário:
revistas que possam ser recortadas.
Procedimento: Verifique
que haja número par de participantes e divida o grupo em duplas. Peça a cada
participante para selecionar um ou mais figuras que representem algum aspecto
de sua vida e compartilhar a respeito com o seu parceiro, entregando-lhes as
ilustrações.
Quando todos estiverem
prontos, reúna o grupo em círculo e dê oportunidade a cada um para apresentar o
seu parceiro, utilizando-se das figuras.
Material necessário:
um rolo de barbante
Procedimento: Reúna
o grupo em círculo e tenha em mãos um rolo de barbante. Dirija-se a um dos
participantes, ofereça-lhe uma palavra de encorajamento e passe o rolo a ele,
segurando a ponta do barbante. A pessoa que recebeu o rolo deve repetir a
operação, passando-o adiante acompanhando de uma palavra de encorajamento. Verifique
que o barbante esteja sempre bem esticado entre uma pessoa e outra.
Quando todos tiverem
participado, estará formada uma rede de encorajamento.
Variação: Em
vez de palavras de encorajamento, o grupo pode compartilhar pedidos de oração e
motivos de louvor.
Compartilhar:
1- O encorajamento
mútuo faz parte da vida cristã.
Em Hb 10.24, destaque:
-as duas ações sugeridas -
considerar e estimular
-os dois objetivos - estimularmo-nos ao amor e
às boas obras.
2 - No corpo de Cristo
a "rede" de relacionamento é preciosa ára a prática da mutualidade e
da oração uns pelos outros (Gl 5:13, 6:2; Ef 4:2, 4:25; 4:32, 5:21)
TESTE DE CONHECIMENTOS PESSOAIS
Material necessário: Canetas,
cópias do quadro elaborado
Procedimento: O teste
não deve ser aplicado na primeira reunião do grupo. Dê aos participantes a
oportunidade de conviverem durante algum tempo, para então testar o quanto
estão conhecendo uns aos outros. Elabore um quadro para ser preenchido com
"conhecimentos pessoais" relativos aos integrantes do grupo.
Distribua entre os participantes. Cada pessoa deve tentar completar
corretamente os dados a respeito das demais. Quantos mais itens incluir,
abrangendo aspectos diferentes, mais "reveladora" será a atividade.
Nome
|
Cor dos olhos
|
Profissão
|
Sonho para o futuro
|
Local de nascimento
|
1
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|
|
|
|
2
|
|
|
|
|
3
|
|
|
|
|
4
|
|
|
|
|
Não é permitido
conversar durante o teste. Dê o tempo suficiente para que todos completem o
quadro e então reúna o grupo em círculo. Cada pessoa deve fornecer os dados a
seu respeito para que os demais possam conferir suas respostas. Vence quem
tiver o menor número de erros.
Compartilhar: Conhecendo
uns aos outros podemos participar da vida em comum com maior sabedoria: servir(
Gl 5.13), suportar (Ef 4.2), aconselhar (Cl 3.16), amar (1Ts 3.12), acolher (Rm
15.7), edificar (1 Ts 5.11), estimular (Hb 10.24).
Material necessário: Canetas
e cópias do material elaborado
Procedimento: Prepare
um questionário contendo perguntas cujas respostas podem colocar em evidência
as diferença de opinião entre os integrantes do grupo.
Se...
Se... pudesse entrar no
túnel do tempo, em que época escolheria viver?
Se... pudesse ir morar
em outra parte do mundo, para onde iria?
Se... ganhasse um
milhão de dólares, como gastaria?
Se... pudesse mudar
algo em sua pessoa, o que escolheria?
Se... pudesse mudar uma
coisa em sua igreja (ou escola, curso, etc.) o que mudaria?
Se...pudesse ser outra
pessoa,quem escolheria ser?
Se...pudesse ter
resposta para uma questão difícil, qual escolheria?
Distribua
as folhas e dê tempo suficiente para que todos elaborem suas respostas. Reúna o
grupo, apresente as questões uma a uma e dê oportunidade a todos para
expressarem a sua opinião e justificarem suas escolhas.
Compartilhar: Aproveite a
ocasião para alertar o grupo quanto aos valores nos quais estão baseando as
suas escolhas. São valores condizentes com os de Deus? Meditem sobre o
significado de buscar o reino de Deus em primeiro lugar - Mt 6:33.
PALAVRAS PROIBIDAS
Material necessário: 1
caixa de clipes de papel
Procedimento: Entregue
seis ou mais clipes a cada pessoa. Todos os participantes tem como objetivo
aumentar o número de clipes que possuem. Durante determinado tempo, devem
conversar entre si, procurando conhecer uns aos outros (atividades, família,
preferências pessoais, estudos, etc.). Cada vez que alguém mencionar as
palavras "eu", "meu", "minha" deve entregar
um clipes ao seu entrevistador. Quem perder todos os clipes será eliminado.
Vence quem estiver com o maio número de clipes quando o prazo se esgotar.
Compartilhar: A natureza
humana possui uma tendêcia egocêntrica que se evidencia nos mais diversos
aspectos. Em contraste, a Palavra de Deus nos exorta a pensar primeiramente nos
outros - Fp 2:1-4.
Material necessário: Cartões com nomes de animais. Use o nome de um
mesmo animal para cada 6 ou mais participantes, conforme o tamanho do grupo.
Procedimento: Distribua os
cartões e infomar aos participantes quantos bichos há de cada espécie. Dado um
sinal, cada pessoa deve começar a produzir o som do seu animal e sair em busca
dos seus "parentes". Não é permitido falar: os animas devem se
identificar apenas através de sons e gestos. Atribua prêmios aos grupos mais
rápidos ou estabeleça uma prenda para o último a se formar. Pode-se avaliar
também a criatividade dos grupos em representarem os diversos animais através
de mímica e sons. Esta atividade pode ser utilizada para formar times para
brincadeiras e competições ou simplesmente para "misturar" as pessoas
várias vezes durante o programa e permitir que estabeleçam um primeiro contato.
NÓ HUMANO
Procedimento: Reúna o
grupo em círculo, de pé. Todos devem cruzar os braços e dar as mãos. Sem largar
as mãos uns dos outros, os participantes devem tentar desfazer o nó, dentro de
um tempo estipulado (10 a 15 minutos). É necessário de que todos trabalhem
juntos, em cooperação.
Compartilhar: Avalie com o
grupo a prática da mutualidade e da liderança cristã.
Material necessário: Canetas,
cópias do questionário elaborado, nome dos componentes em bilhetes para
sorteio.
Procedimento:
Elabore um questionário semelhante ao modelo abaixo. Cada participante deve
sortear um bilhete e verificar que não contenha o seu próprio nome. Distribua
os questionários e peça que respondam tendo em mente a outra pessoa, porém sem
se identificar. Somente o nome da pessoa sorteada deve aparecer na folha.
Você vai responder
algumas perguntas sobre
______________________________________________________
(preencha com o nome de
quem você sorteou)
Sobre qual assunto você
gostaria de conversar com ele (ou ela)?
Qual o aspecto do seu
caráter que você mais admira?
Qual a sua habilidade
que você gostaria de possuir?
Se tivesse
oportunidade, o que pediria para ele (ou ela) lhe ensinar?
Se pudessem praticar
juntos alguma atividade recreativa, o que escolheria fazer em sua companhia?
Qual o versículo que
descreve o estilo de vida dele(ou dela)?
Quando todos
terminarem, recolha os papéis e entregue a cada um a folha que traz o seu
próprio nome. Cada participante deve tentar adivinhar quem o descreveu.
Compartilhar: A
língua é um instrumento poderoso que pode ser usado de modo positivo para
edificar ou negativo para destruir - Tg 4.11,12.
Material
necessário: Nome
de cada componente do grupo escrito num cartão, cartões em branco, canetas
Procedimento: Prenda
nas costas de cada integrante do grupo um cartão com o nome de outra pessoa.
Cada um deve tentar adivinhar o nome que está em suas costas. Para tanto, deve
procurar um a um os demais participantes e pedir que lhe apontem boas
qualidades da pessoas cujo nome está em suas costas (aspecto de caráter devem
ser preferidos a aspectos físicos). Cada pessoa pode fornecer apenas uma
informação e esta deve ser registrada no cartão. Assim que tiver terminado de
colher as informações e descoberto o nome que está em suas costas, a pessoa
deve procurar a outra, confirmar se é a pessoa certa e então lhe entregar o
cartão onde estão anotadas as informações fornecidas pelos demais.
Compartilhar: Somos
jóias preciosas para Deus, "pedras vivas", com qualidades singulares
e de muito valor - 1Pe 1.7, 2.4,5.
MAterial necessário: Canetas,
folhas de papel em branco, cartões grandes com as letras do alfabeto (prepare
maior número de cartões para as letras mais usadas por exemplo, as vogais) e
alfinetes.
Procedimento: Entregue
a cada participante uma folha de papel em branco, uma caneta e uma letra do
alfabeto, que deve ser presa de modo bem visível em sua roupa. Dado um sinal,
cada um vai procurar se juntar a outros participantes com os quais possa formar
uma palavra. A um novo sinal, todos devem parar onde estão. Avalie as palavras
formadas, verifique que sejam registradas pelos participantes em suas folhas e
dê início a uma nova rodada.
Encerrada a
brincadeira, vence quem tiver o maior número de palavras registradas em sua
folha.
Variação: Pode-se
ter um tipo diferente de palavra a cada rodada: animais, flores, palavras com
determinado número de letras, etc.
Material necessário: Nomes
dos integrantes do grupo preparados em bilhetes para sorteio, massa de modelar
(barro ou material artístico), canetas e cartões em branco.
Procedimento: Cada
participante deve sortear um nome, verificar que não seja o seu e mantê-lo em
segredo. Distribua pequenos pedaços de massa de modelar, mais ou menos do
tamanho de uma laranja, e cartões que possam ser usados como base para as
esculturas ou para escrever breves mensagens. Cada pessoa deve modelar uma obra
de arte - um objeto ou figura que de algum modo expresse um ou mais aspectos
que se destacam na vida do "amigo secreto". Por exemplo, pode-se
preparar uma ferramenta para quem tem o dom de serviço, uma caneta para quem se
destaca como escritor, uma vara de pescar para quem está sempre evangelizado.
Quando todos terminarem , o grupo se reúne em círculo.
Um de cada vez, os
participantes entregam suas obras de arte, explicando o que elas querem
expressar.
Compartilhar: Somos
obras de arte de Deus - Ef 2.10. Encerre com um momento de oração em grupo ou
em duplas, agradecendo a Deus por estar moldando obras tão especiais, com
aspectos singulares que podem ser apreciados.
Fonte: 101 idéias criativas.
01-
A PALAVRA DE DEUS QUE TRANSFORMA
Objetivo: Fazer o grupo refletir de que forma assimilamos
a PALAVRA DE DEUS em nossas vidas.
Material: uma bolinha de isopor, um giz, um
vidrinho de remédio vazio, uma esponja e uma vasilha com água.
Descrição:
Primeiro se explica que a água é a palavra de
Deus e que o objeto somos nós, depois se coloca a água na vasilha, e alguém
mergulha o isopor, após ver o que ocorre com o isopor, mergulhar o giz, depois
a vidro de remédio e por último a esponja. Explicar que a água é a Palavra de
Deus e os objetos somos nós. Dê um objeto para cada pessoa.
Colocar 1º a bolinha de isopor na água.
Refletir: o isopor não afunda e nem absorve a água. Como nós absorvemos a
Palavra de Deus? Somos também impermeáveis?
Mergulhar o giz na água. Refletir: o giz retém a
água só para si, sem repartir. E nós?
Encher de água o vidrinho de remédio. Despejar
toda a água que ele se encheu. Refletir: o vidrinho tinha água só para passar
para os outros, mas sem guardar nada para si mesmo. E nós ?
Mergulhar a esponja e espremer a água. Refletir:
a esponja absorve bem a água e mesmo espremendo ela continua molhada.
Iluminação Bíblica: Is 40,8 ; Mt 7,24 ; 2Tm 3,16
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02- A TROCA DE UM SEGREDO
Participantes: 15 a 30 pessoas
Tempo Estimado: 45 min.
Modalidade: Problemas Pessoais.
Objetivo: Fortalecer o espírito de amizade entre
os membros do grupo.
Material: Lápis e papel para os integrantes.
Descrição: O coordenador distribui um pedaço de
papel e um lápis para cada integrante que deverá escrever algum problema,
angústia ou dificuldade por que está passando e não consegue expressar
oralmente. Deve-se recomendar que os papéis não sejam identificados a não ser
que o integrante assim desejar. Os papéis devem ser dobrados de modo semelhante
e colocados em um recipiente no centro do grupo. O coordenador distribui os
papéis aleatoriamente entre os integrantes. Neste ponto, cada integrante deve
analisar o problema recebido como se fosse seu e procurar definir qual seria a
sua solução para o mesmo. Após certo intervalo de tempo, definido pelo coordenador,
cada integrante deve explicar para o grupo em primeira pessoa o problema
recebido e solução que seria utilizada para o mesmo. Esta etapa deve ser
realizada com bastante seriedade não sendo admitidos quaisquer comentários ou
perguntas. Em seguida é aberto o debate com relação aos problemas colocados e
as soluções apresentadas.
Possíveis questionamentos:
- Como você se sentiu ao descrever o problema?
- Como se sentiu ao explicar o problema de um
outro?
- Como se sentiu quando o seu problema foi
relatado por outro?
- No seu entender, o outro compreendeu seu
problema?
- Conseguiu pôr-se na sua situação?
- Você sentiu que compreendeu o problema da
outra pessoa?
- Como você se sentiu em relação aos outros
membros do grupo?
- Mudaram seus sentimentos em relação aos
outros, como conseqüência da dinâmica?
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03- AFETO
Participantes: 7 a 30 pessoas
Tempo Estimado: 20 minutos
Modalidade: Demonstração de Afeto.
Objetivo: Exercitar manifestações de carinho e
afeto.
Material: Um bichinho de pelúcia.
Descrição: Após explicar o objetivo, o
coordenador pede para que todos formem um círculo e passa entre eles o bichinho
de pelúcia, ao qual cada integrante deve demonstrar concretamente seu
sentimento (carinho, afago, etc.). Deve-se ficar atento a manifestações verbais
dos integrantes. Após a experiência, os integrantes são convidados a fazer o
mesmo gesto de carinho no integrante da direita. Por último, deve-se debater
sobre as reações dos integrantes com relação a sentimentos de carinho, medo e
inibição que tiveram.
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04- VARINHAS QUE NÃO QUEBRAM
Material: Um feixe de 16 varinhas (pode-se usar
palitos de churrasco)
Utilidade pastoral: União do grupo. A fé como
força que pode agregar, unir e dar resistência às pessoas.
1. Pedir que um dos participantes pegue uma das
varinhas e a quebre. (o que fará facilmente).
2. Pedir que outro participante quebre cinco
varinhas juntas num só feixe (será um pouco mais difícil).
3. Pedir que outro participante, quebre todas as
varinhas que restaram, se não conseguir, poderá chamar uma outra pessoa para
ajudá-lo.
4. Pedir que todos os participantes falem sobre
o que observaram e concluíram.
5. Terminar com uma reflexão sobre a importância
de estarmos unidos.
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05- DINÂMICA DA BALA
Participantes: 7 a 15 pessoas
Tempo Estimado: 30 minutos
Modalidade: Avaliação dos Integrantes.
Objetivo: Abordar pontos positivos e negativos
individuais dos integrantes do grupo.
Material: Balas de cereja (com sabor azedo) e
bombons na proporção de uma de cada tipo para cada integrante do grupo.
Observações: Nada impede que o número de balas e
bombons seja aumentado ou que os mesmos sejam novamente utilizados durante a
dinâmica, opção do coordenador. Esta dinâmica é mais indicada para grupos
homogêneos em termos de laços de amizade.
Descrição: O coordenador deve distribuir as
balas e bombons para os integrantes do grupo. Cada integrante deve
distribuí-los do seguinte modo:
- O bombom é dado a uma pessoa que tenha feito
algo positivo que tenha chamado a atenção do integrante.
- A bala azeda é dado a uma pessoa que tenha
agido de maneira que tenha entristecido a pessoa que deu a bala ou alguma outra
pessoa.
A distribuição não deve apresentar nenhuma ordem
em especial, sendo totalmente espontânea. Uma bala ou bombom pode ser dado a
alguém que já tenha recebido outra do mesmo tipo. Os integrantes podem dar
balas ou bombons para si próprios. A apresentação correspondente às balas
azedas deve ser feita com sinceridade, mas também com muita sensibilidade para
que a pessoa, sem ser ofendida, possa rever algumas de suas ações.
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06- SEMEANDO A AMIZADE
Participantes: 7 a 15 pessoas
Tempo Estimado: 30 minutos
Modalidade: Amizade.
Objetivo: Lançar boas semente aos amigos.
Material: Três vasos, espinhos, pedras, flores e
grãos de feijão.
Descrição: Antes da execução da dinâmica,
deve-se realizar a leitura do Evangelho de São Mateus, capítulo 13, versículos
de 1 a 9. Os espinhos, as pedras e as flores devem estar colocados cada qual em
um vaso diferente. Os vasos devem estar colocados em um local visível a todos
os integrantes. Nesta dinâmica, cada vaso representa um coração, enquanto que
grãos de feijão, representam as sementes descritas na leitura preliminar.
Então, cada integrante deve semear um vaso, que simboliza uma pessoa que deseje
ajudar, devendo explicar o porquê de sua decisão. Pode-se definir que as
pessoas citadas sejam outros integrantes ou qualquer pessoa. Além disso, se o
tempo permitir, pode-se utilizar mais que uma semente por integrante.
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07- PRESENTE DE AMIGO
Participantes: 10 a 30 pessoas
Tempo Estimado: 30 minutos
Modalidade: Avaliação dos Integrantes
Objetivo: Enaltecer qualidades dos integrantes
do grupo.
Material: Lápis e papel para os integrantes
Descrição: O coordenador divide o grupo em
subgrupos de quatro a seis integrantes e, em seguida, expõe o seguinte:
"Muitas vezes apreciamos mais um presente pequeno do que um grande. Muitas
vezes ficamos preocupados por não sermos capazes de realizar coisas grandes e
negligenciamos de fazer coisas menores, embora de grande significado. Na
experiência que segue, seremos capazes de dar um pequeno presente de alegria
para alguns integrantes do grupo." Prosseguindo, o coordenador convida os
integrantes para que escrevam mensagens para todos os integrantes de seu
subgrupo. As mensagens devem ser da seguinte forma:
- Provocar sentimentos positivos no destinatário
com relação a si mesmo;
- Ser mais específicas, descrevendo detalhes
próprios da pessoa ao invés de características muito genéricas;
- Indicar os pontos positivos da pessoa dentro
do contexto do grupo;
- Ser na primeira pessoa;
- Ser sinceras;
- Podem ser ou não assinadas, de acordo com a
vontade do remetente.
As mensagens são dobradas e o nome do
destinatário é colocado do lado de fora. Então elas são recolhidas e entregues
aos destinatários. Depois que todos tiverem lido as mensagens, segue-se à
conclusão da dinâmica com um debate sobre as reações dos integrantes
________________________________________
08- A VIAGEM
Objetivo: Definir as prioridades pessoais.
Material: Papel e caneta para cada integrante.
Descrição: O coordenador pede para que cada
pessoa escreva cinco sonhos pessoais de cada um. E começa a dizer: Lembrando
que esse sonhos serão nossa bagagem de uma viagem muito especial, a viagem da
nossa vida, iremos para outro país, numa longa jornada.
Com nossos sonhos em mãos e saindo de casa temos
nossa primeira dificuldade, nem todos os nosso sonhos cabem no carro que vai
nos levar, assim temos que abandonar um. Qual deles seria?
Seguindo viagem, nosso carro quebra e temos que
seguir a pé, mas devido ao peso das nossas bagagens temos que deixar outra de
lado, ficando somente com três. Qual sonho foi abandonado?
Em nossa caminhada nos deparamos com um cachorro
que começa a corre atrás de nós para nos atacar, e para podermos escapar de uma
mordida temos que deixar outro sonho, ficando com dois sonhos. Qual sonho ficou
para trás?
Após um caminho tortuoso até a entrada no outro
país, encontramos uma alfândega onde somos barrados e temos que seguir somente
com uma mala, qual sonho deixamos? Qual o nosso maior sonho que nunca
abandonamos?
Para o plenário:
O carro cheio representa a nossa família e ou
amigos que nos fazem desistir de alguns sonhos. O peso das malas representa o
tempo no qual tentamos realizar esse sonho que pelo cansaço desistimos.
O cachorro tem conotação de perseguição, assim
como Jesus disse que seus discípulos seriam perseguidos, isso é uma purificação
e finalmente a alfândega que significa a porta dos céus, nossa última passagem
antes de assumir um único sonho para nossa vida inteira.
Qual hora foi mais difícil para abandonar um
sonho?
O que me motiva durante as dificuldades?
Que retribuição devo esperar se seguir
corretamente todos os meus passos nesta viagem?
qual a retribuição que Deus deu para mim?
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09- A MACA
Objetivo: Avaliar nossos laços de amizade
Material: papel e caneta para cada um
Descrição: Primeiro se lê o texto base do
evangelho: a cura do paralítico que é levado pelos seus amigos. (Lc 5,17-26: Mc
2,1-12; Mt 9,1-8). Assim coordenador distribui a folha e caneta para todos, e
pede para que cada um desenhe uma maca em sua folha. e na ponta de cada braço
cada um deve escrever o nome de um amigo que nos levaria a Jesus. Depois
pede-se para desenhar outra maca e no meio dela colocar o nome de quatro amigos
que levaríamos para Jesus.
Plenário:
Assumimos nossa condição de amigo de levar
nossos amigos até Jesus?
Existem quatro amigos verdadeiros que se tenham
comprometido a suportar-me sempre?
Conto incondicionalmente com quatro pessoas para
as quais eu sou mais importante de o que qualquer coisa?
Tenho quatro pessoas que me levantam, se caio, e
corrigem, se erro, que me animam quando desanimo?
Tenho quatro confidentes, aos quais posso
compartilhar minhas lutas, êxitos, fracassos e tentações?
Existem quatro pessoas com quem eu não divido um
trabalho e sim uma vida?
Posso contar com quatro amigos verdadeiros, que
não me abandonariam nos momentos difíceis, pois não me amam pelo que faço, mas,
pelo que sou?
Sou incondicional de quatro pessoas?
Há quatro pessoas que podem tocar na porta da
minha casa a qualquer hora?
Há quatro pessoas que, em dificuldades
econômicas, recorreriam a mim?
Há quatro pessoas que sabem serem mais
importantes para mim, que meu trabalho, descanso ou planos?
No trecho do evangelho observamos alguma coisas
como?
- Lugar onde uns necessitam ajuda e outros
prestam o serviço necessário.
- O ambiente de amor, onde os amigos carregam o
mais necessitado que não pode caminhar por si mesmo.
- Os amigos se comprometem a ir juntos a Jesus,
conduzindo o enfermo para que seja curado por ele.
- Deixar-se servir pelos irmãos
- Uma vez curado, carregar o peso da
responsabilidade.
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10- JUVENTUDE E COMUNICAÇÃO
Objetivo: Criar comunicação fraterna e madura.
Desenvolvimento: distribuir aos participantes
papel e convidá-los a fazer um desenho de um homem e uma mulher.
Anotar na figura:
Diante dos olhos: as coisas que viu e mais o
impressionaram.
Diante da boca: 3 expressões (palavras,
atitudes) dos quais se arrependeu ao longo da sua vida.
Diante da cabeça: 3 idéias das quais não abre
mão.
Diante do coração: 3 grandes amores.
Diante das mãos: ações inesquecíveis que
realizou.
Diante dos pés: piores enroscadas em que se
meteu.
Colocar em plenário
- Foi fácil ou difícil esta comunicação? Porque?
- Este exercício é uma ajuda? Em que sentido?
- Em qual anotação sentiu mais dificuldade? Por
que?
- Este exercício pode favorecer o diálogo entre
as pessoas e o conhecimento de si mesmo? Por que?
Iluminação bíblica: Marcos 7, 32-37
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11- JOGO COMUNITÁRIO
Objetivo: Descontrair e ao mesmo tempo ajudar a
memorizar o nome dos outros participantes.
Material: uma flor.
Desenvolvimento: os participantes sentam-se em
círculo e o animador tem uma flor na mão. Diz para a pessoa que está à sua esquerda
: senhor... (diz o nome da pessoa), receba esta flor que o senhor...(diz o nome
da pessoa da direita) lhe enviou...
E entrega a flor. A pessoa seguinte deve fazer a
mesma coisa. Quem trocar ou esquecer algum nome, passará a ser chamado pelo
nome de um bicho. Por exemplo, gato. Quando tiverem que se referir a ele, os
seus vizinhos, em vez de dizerem seu nome, devem chamá-lo pelo nome do bicho.
O animador deve ficar atento e nào deixar os
participantes entediados. Quanto mais rápido se faz a entrega da flor, mais
engraçado fica o jogo.
________________________________________
12- JOGOS DE BILHETES
Participantes: 7 a 20 pessoas
Tempo Estimado: 20 minutos
Modalidade: Comunicação.
Objetivo: Exercitar a comunicação entre os
integrantes e identificar seus fatores.
Material: Pedaços de papel com mensagens e fita
adesiva.
Descrição: Os integrantes devem ser dispostos em
um círculo, lado a lado, voltados para o lado de dentro do mesmo. O coordenador
deve grudar nas costas de cada integrante um cartão com uma frase diferente.
Terminado o processo inicial, os integrantes devem circular pela sala, ler os
bilhetes dos colegas e atendê-los, sem dizer o que está escrito no bilhete.
Todos devem atender ao maior número possível de bilhetes. Após algum tempo,
todos devem voltar a posição original, e cada integrante deve tentar adivinhar
o que está escrito em seu bilhete. Então cada integrante deve dizer o que está
escrito em suas costas e as razões por que chegou a esta conclusão. Caso não
tenha descoberto, os outros integrantes devem auxiliá-lo com dicas. O que
facilitou ou dificultou a descoberta das mensagens? Como esta dinâmica se
reproduz no cotidiano? Sugestões de bilhetes:
- Em quem voto para presidente?
- Como se faz arroz?
- Sugira um nome para meu bebê?
- Sugira um filme para eu ver?
- Briguei com a sogra, o que fazer?
- Cante uma música para mim?
- Gosto quando me aplaudem.
- Sou muito carente. Me dê um apoio.
- Tenho piolhos. Me ajude!
- Estou com fome. Me console!
- Dance comigo.
- Estou com falta de ar. Me leve à janela.
- Me descreva um jacaré.
- Me ensine a pular.
- Tem uma barata em minhas costas!
- Dobre a minha manga.
- Leia a minha sorte.
- Quanto eu peso?
- Estou dormindo, me acorde!
- Me cumprimente.
- Meu sapato está apertado. Me ajude.
- Quantos anos você me dá?
- Quero um telefone. Que faço?
- Me elogie.
- O que faz o síndico de um prédio?
- Sou sósia de quem?
- Como conquistar um homem?
- Veja se estou com febre.
- Chore no meu ombro.
- Estou de aniversário, quero meu presente.
- Sorria para mim.
- Me faça uma careta?
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13- EXPLOSÃO DO COORDENADOR
Objetivo: criar impacto nos participantes do
grupo através de uma dramatização exagerada, a fim de sentir melhor as reações
dos indivíduos.
Tamanho: 30 pessoas
Tempo: 10 minutos
Descrição: Escolhe-se qualquer tema que não será
o principal da reunião e a uma certa altura do debate o coordenador para e diz
"Vocês não estão se interessando suficientemente. Estou até doente e
cansado em ver esse comportamento, esse desinteresse caso não tomem maior
seriedade, interrompo, agora mesmo, este debate!", após esse comentário
todos estarão desconcertado e terão reações diferentes principalmente
reprovando a atitude do coordenador. Após o primeiro impacto o coordenador, em
seu estado natural deverá explicar que era uma dramatização para ver as reações
dos indivíduos do grupo, e nisso seguirá a discussão, sobre as reações das
pessoas com reação a explosão do coordenador.
* Indicado para grupos que já tenham uma certa maturidade.
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14- DRAMATIZAÇÃO
Objetivos: demonstrar o comportamento grupal dos
membros participantes; realizar um feedback de um participante com objetivo de
melhor compreendê-lo.
Tamanho: 30 pessoas.
Tempo: 30 minutos.
Descrição:
1. O coordenador apresenta o assunto da
discussão;
2. Após decorridos dez minutos, o coordenador
orienta os participantes para que, nos próximos dez a quinze minutos, cada um
procure identificar-se com o colega da direita, esforçando-se por imitá-lo na
discussão;
3. Cada participante tentará agir exatamente
como o seu colega da direita, imitando seu comportamento no grupo;
4. É da máxima importância que cada qual consiga
identificar-se com seu colega;
5. O mesmo exercício poderá ser feito, deixando
liberdade para que cada participante faça a escolha do colega a ser imitado,
cabendo aos outros reconhecê-lo.
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15- AULINHA
Objetivo: desenvolver nos participantes a
capacidade de improvisação, síntese, clareza e de avaliação
Tamanho: 25 a 30 pessoas
Tempo: 35 minutos
Material: o mesmo numero de temas para o de
participantes do grupo
Descrição: a AULINHA é dada quando o grupo tem
dificuldade de expressão, é inibido e prolixo. Para isso o coordenador:
1. Entrega a cada participante o tema, sobre o
qual deverá expor suas idéias, durante dois ou três minutos;
2. O membro participante anterior ou posterior
dará uma nota ou conceito ao expositor, que será comunicada ao grupo no final
do exercício;
3. A AULINHA permite diversas variações, tais
como:
- O coordenador em vez de dar a cada
participante um título de tema para dissertar em público, poderá utilizar
somente um tema, ou então vários temas mas com uma introdução para auxiliar as
pessoas, ou até mesmo um texto para ser lido
- Ou ainda pode-se utilizar uma folha em branco
para que cada participante possa lançar nela no mínimo dois assuntos da
atualidade, notícias recentes de jornais. A seguir recolherá os assuntos, que
cada participante possa dar sua AULINHA, escolhendo um dos artigos constantes
na papeleta.
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16- EXERCÍCIO DA QUALIDADE
Objetivos: conscientizar os membros do grupo
para observar as boas qualidades nas outras pessoas; despertar as pessoas para
qualidades até então ignoradas por elas mesmas.
Tamanho: 30 pessoas
Tempo: 45 minutos
Material: lápis e papel
Descrição: o coordenador inicia dizendo que na
vida as pessoas observam não as qualidades mas sim os defeitos dos outros.
Nesse instante cada qual terá a oportunidade de realçar uma qualidade do
colega.
1. O coordenador distribuirá uma papeleta para
todos os participantes. Cada qual deverá escrever nela a qualidade que no seu
entender caracteriza seu colega da direita;
2. A papeleta deverá ser completamente anônima,
sem nenhuma identificação. Para isso não deve constar nem o nome da pessoa da
direita, nem vir assinada;
3. A seguir o animador solicita que todos dobrem
a papeleta para ser recolhida, embaralhada e redistribuída;
4. Feita a redistribuição começando pela direita
do coordenador, um a um lerá em voz alta a qualidade que consta na papeleta,
procurando entre os membros do grupo a pessoa que, no entender do leitor, é
caracterizada com esta qualidade. Só poderá escolher uma pessoa entre os
participantes.
5. Ao caracterizar a pessoa, deverá dizer porque
tal qualidade a caracteriza;
6. Pode acontecer que a mesma pessoa do grupo
seja apontada mais de uma vez como portadora de qualidades, porém, no final
cada qual dirá em público a qualidade que escreveu para a pessoa da direita;
7. Ao término do exercício, o animador pede aos
participantes depoimento sobre o mesmo.
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17- DIAGRAMA DE INTEGRAÇÃO
Objetivo: apresentar uma ilustração gráfica do
relacionamento dos membros de um grupo.
Tamanho: 25 pessoas.
Tempo: 15-20 minutos.
Material: lápis ou caneta, papel e cartolina
Descrição: o coordenador distribui um papel para
todos, afim de que nele se escreva o nome da pessoa mais importante para o
sucesso do grupo, ou ainda, da pessoa do grupo cujas idéias são mais aceitas; o
papel deve ser assinado de forma legível; recolhido os papeis, será feito um
diagrama no quadro-negro ou cartolina, marcando com um círculo o nome do
participante escolhido, e com uma flecha, a iniciar-se com o nome da pessoa que
escolheu, indo em direção à escolhida
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18- UM TRABALHO EM EQUIPE
Objetivo: demonstrar a eficiência de um trabalho
de equipe.
Tamanho: 5 a 7 pessoas
Tempo: 30 minutos
Material: uma cópia para cada membro da avenida
complicada, caneta
Descrição:
1. A tarefa do grupo consiste em encontrar um
método de trabalho que resolva com máxima rapidez o problema da avenida
complicada;
2. O coordenador formará subgrupos de 5 a 7
pessoas, entregando a cada participante uma cópia da avenida complicada;
3. Todos os subgrupos procurarão resolver o
problema da avenida complicada, com a ajuda de toda a equipe;
4. Obedecendo as informações constantes da cópia
a solução final deverá apresentar cada uma das cinco casa caracterizadas quanto
a cor, ao proprietário, a condução, a bebida e ao animal doméstico;
5. Será vencedor da tarefa o subgrupo que
apresentar por primeiro a solução do problema;
6. Terminado o exercício, cada subgrupo fará uma
avaliação acerca da participação dos membros da equipe na tarefa grupal;
7. O coordenador poderá formar um plenário com a
participação de todos os membros dos subgrupos para comentários e depoimentos.
A avenida complicada
A tarefa do grupo consiste em encontrar um
método de trabalho que possa resolver, com a máxima brevidade possível, o
problema da avenida complicada.
Sobre a avenida complicada encontram-se cinco
casas numeradas; 801, 803, 805, 807 e 809, da esquerda para a direita. Cada
casa caracteriza-se pela cor diferente, pelo proprietário que é de
nacionalidade diferente, pela condução que é de marca diferente, pela bebida
diferente e pelo animal doméstico diferente.
As informações que permitirão a solução da
avenida complicada são:
- As cinco casas estão localizadas sobre a mesma
avenida e no mesmo lado.
- O mexicano mora na casa vermelha,
- O peruano tem um carro mercedes-benz,
- O argentino possui um cachorro,
- O chileno bebe coca-cola,
- Os coelhos estão a mesma distância do cadilac
e da cerveja,
- O gato não bebe café e não mora na casa azul,
- Na casa verde bebe-se whisky,
- A vaca é vizinha da casa onde se bebe
coca-cola,
- A casa verde é vizinha da casa direita, cinza,
- O peruano e o argentino são vizinhos,
- O proprietário do volkswagem cria coelhos,
- O chevrolet pertence a casa de cor rosa,
- Bebe-se pepsi-cola na 3 casa,
- O brasileiro é vizinho da casa azul,
- O proprietário do carro ford bebe cerveja,
- O proprietário da vaca é vizinho do dono do
cadilac,
- O proprietário do carro chevrolet é vizinho do
dono do cavalo.
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19- TESTE DE RESISTÊNCIA À PRESSÃO SOCIAL
Objetivo: criar na pessoa a capacidade, o
equilíbrio e a maturidade suficientes para aceitar críticas, superar impasses,
pessimismos, desânimos, censuras sociais e outras.
Tamanho: 30 pessoas
Tempo: 40 minutos
Descrição: este exercício é muito válido, sendo
aplicado depois que o grupo já atingiu um determinado grau de solidariedade e
conhecimento mútuo, e sendo por todos aceito. Para sua realização:
- Dois ou três participantes, voluntários ou
escolhidos pelo grupo, um de cada vez implacavelmente vai a passarela em frente
de cada participante e diz-lhe tudo o que lhe parece saber, os aspectos
positivos, negativos e reticências;
- Havendo tempo e interesse, é ótimo que todos o
façam, constituindo, assim, tantas "fotos" de cada indivíduo, quantos
forem os participantes;
- Este exercício permite, entre outras, a
seguinte variação: o coordenador poderá pedir que cada participante aponte os
aspectos positivos, negativos e reticências do seu colega sentado à direita.
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20- A TEMPESTADE MENTAL
Objetivos: gerar grande número de idéias ou
soluções acerca de um problema, evitando-se críticas e avaliações, até o
momento oportuno; processar os resultados de uma sessão de tempestade mental;
Tamanho: 6 pessoas;
Tempo: 1 hora;
Material: papel, caneta, cartolina;
Descrição: o coordenador inicia dando um exemplo
prático:
1. O coordenador forma subgrupos de
aproximadamente seis pessoas. Cada subgrupo escolherá um secretário que anotará
tudo;
2. Formados os subgrupos, o coordenador dirá as
regras do exercício: não haverá crítica durante todo exercício, acerca do que
for dito; quanto mais extremada a idéia, tanto melhor, deseja-se o maior número
de idéias.
1ª fase:
- O coordenador apresenta o problema a ser
resolvido. Por exemplo: um navio naufragou, e um dos sobrevivente nadou até
alcançar uma ilha deserta. Como poderá salvar-se: o grupo terá 15 minutos para
dar idéias.
2ª fase:
- Terminado, o coordenador avisa que terminou o
tempo e que a crítica é proibida. Inicia-se a avaliação das idéias e a escolha
das melhores.
3ª fase:
- No caso de haver mais subgrupos, o animador
pede que seja organizada uma lista única das melhores idéias.
4ª fase:
- Forma-se o plenário. Processa-se a leitura das
melhores idéias, e procura-se formar uma pirâmide cuja base serão as idéias
mais válidas.
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21- A DIFICULDADE DE UM CONSENSO
Objetivos: Esclarecer valores e conceitos morais.
Provocar um exercício de consenso, a fim de demonstrar sua dificuldade,
principalmente quando os valores e conceitos morais estão em jogo.
Tamanho: 30 pessoas
Tempo: 1 hora
Descrição: o coordenador explica os objetivos do
exercício. A seguir distribuirá uma cópia do "abrigo subterrâneo" a
todos os participantes, para que façam uma decisão individual, escolhendo as
seis pessoas de sua preferência. Organizar, a seguir, subgrupos de 5 pessoas.
Para realizar a decisão grupal, procurando-se alcançar um consenso. Forma-se
novamente o grupo maior, para que cada subgrupo possa relatar o resultado da
decisão grupal. Segue-se um debate sobre a experiência vivida.
Abrigo subterrâneo
Imaginem que nossa cidade está sob ameaça de um
bombardeio. Aproxima-se um homem e lhes solicita uma decisão imediata. Existe
um abrigo subterrâneo que só pode acomodar seis pessoas. Há doze pessoas
interessadas a entrar no abrigo. Faça sua escolha, destacando seis somente.
- Um violinista, com 40 anos de idade, narcótico
viciado;
- Um advogado, com 25 anos de idade;
- A mulher do advogado, com 24 anos de idade,
que acaba de sair do manicômio. Ambos preferem ou ficar juntos no abrigo, ou
fora dele;
- Um sacerdote, com a idade de setenta e cinco
anos;
- Uma prostituta, com 34 anos de idade;
- Um ateu, com 20 anos de idade, autor de vários
assassinatos;
- Uma universitária que fez voto de castidade;
- Um físico, com 28 anos de idade, que só aceita
entrar no abrigo se puder levar consigo sua arma;
- Um declamador fanático, com 21 anos de idade;
- Uma menina com 12 anos e baixo Q.I.;
- Um homossexual, com 47 anos de idade;
- Um débil mental, com 32 anos de idade, que
sofre de ataques epilépticos
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22- TÉCNICA DO ENCONTRO
Objetivos: Estabelecer um comunicação real.
Auxiliar os participante a se tornarem conscientes de sua verdadeira reação uns
em relação aos outros, através do uso dos sentimentos em todo o corpo.
Tamanho: 25 pessoas
Tempo: 1 hora
Descrição:
1. O coordenador convida dois voluntários para que
fiquem de pé, uma em cada extremidade da sala, silenciosas, olhando-se nos
olhos, e andando muito lentamente, uma em direção à outra.
2. Sem haverem nada planejado, quando as duas
pessoas se encontrar bem próximas uma da outra, deverão fazer o que quer que
sintam impelidas a fazer.
3. Poderão continuar o encontro durante o tempo
que quiserem
4. Terminado o encontro, o exercício prossegue,
com outros dois, caso seja necessário.
5. No final da experiência, seguem-se os
comentários não só dos protagonistas, como dos observadores.
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23- EXERCÍCIO DO BOMBARDEIO INTENSO
Objetivo: Expressar sentimentos positivos, de
carinho e afeto com uma pessoa
Tamanho: 25 pessoas
Tempo: 2 minutos por pessoas
Descrição:
- O coordenador inicia, explicando ao grupo como
a afeição se baseia na formação de ligações emocionais, é geralmente a última
fase a emergir na evolução do relacionamento humano, após a inclusão e o
controle, na inclusão, as pessoas têm de encontrar-se umas com as outras e
decidir se continuam seu relacionamento. Os problemas de controle exigem que as
pessoas se confrontem umas com as outras e descubram como desejam
relacionar-se. Para prosseguir a relação, cumpre que se formem ligações
afetivas, e elas têm então de abraçar-se, a fim de que se crie um vínculo
duradouro.
- Feita a explicação o coordenador pede aos
participantes que digam à uma pessoa todos os sentimentos positivos que têm por
ela.
- A pessoa apenas ouve, podendo permanecer no
círculo ou sair dele e ficar de costas para o grupo.
- O impacto é mais forte quando cada um se
coloca diante da pessoa, toca-a, olha nos olhos e lhe fala diretamente, que é
uma outra maneira de realizar a dinâmica.
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24- TROCANDO CRACHÁS
Participantes: 15 a 30 pessoas
Tempo Estimado: 20 minutos
Modalidade: Apresentação e Memorização de Nomes.
Objetivo: Facilitar a memorização dos nomes e um
melhor conhecimento entre os integrantes.
Material: Crachás com os nomes dos integrantes.
Descrição: O coordenador distribui os crachás
aos respectivos integrantes. Após algum tempo recolhem-se os crachás e cada um
recebe um crachá que não deve ser o seu. Os integrantes devem passear pela sala
a procura do integrante que possui o seu crachá para recebê-lo de volta. Neste
momento, ambos devem aproveitar para uma pequena conversa informal, onde
procurem conhecer algo novo sobre o outro integrante. Após todos terem retomado
seus crachás, o grupo deve debater sobre as diferentes reações durante a
experiência.
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25- RECORDAÇÕES DA INFÂNCIA
Participantes: 7 a 15 pessoas
Tempo Estimado: 30 minutos
Modalidade: Experiência de Vida.
Objetivo: Proporcionar o conhecimento recíproco
da infância de cada integrante.
Material: Perguntas preparados pelo coordenador
em número superior ao número de integrantes.
Observação: Deve-se evitar perguntas que levem a
recordações tristes.
Descrição: Cada integrante recebe aleatoriamente
uma pergunta e a lê em voz alta para os demais, respondendo-a em seguida. As
perguntas podem ser reutilizadas. Propostas de perguntas:
- Como era seu melhor amigo(a)?
- Como seu pai gostaria que você fosse?
- O que você imaginava ser quando crescesse?
- Quais os seus sonhos de infância?
- Qual a melhor lembrança de seu padrinho?
- Qual a melhor lembrança de seu pai?
- Qual a melhor lembrança de sua infância?
- Qual a melhor lembrança de seu mãe?
- Qual a sua primeira grande alegria?
- Qual o seu primeiro contato com Deus?
- Quando você descobriu que Cristo morreu por
nós?
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26- TÉCNICA NÃO-VERBAL DE CONTROLE
Objetivo: experimentar os sentimento de domínio
e de submissão
Tempo: depende de quantas vezes for feito
Descrição:
- O coordenador pede que uma ou duas pessoas
fiquem de pé em cima de uma cadeira e continuem participando das atividades,
naquela posição.
- É importante observar que as pessoas fiquem de
pé sem maiores explicações.
- Decorridos cinco ou mais minutos, o animador
poderá solicitar a reação das outras pessoas, a fim de observar se de fato
tiveram a impressão de subordinação, como também notar como essas simples
modificações espaciais fazem aflorar nítidas sensações de conforto ou
desconforto
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27- CONHECENDO MELHOR O GRUPO
Participantes: 7 a 15 pessoas
Tempo Estimado: 20 minutos
Modalidade: Objetivos Individuais.
Objetivo: Compreender os objetivos individuais e
sua relação com o grupo.
Material: Lápis e papel para os integrantes.
Observação: O horizonte do desejo pode ser
aumentado, como por exemplo, um sonho que se deseja realizar no decorrer da
vida.
Descrição: O coordenador pede aos integrantes
que pensem nas atividades que gostariam de fazer nos próximos dias ou semanas
(viagens, ir bem numa prova, atividades profissionais, familiares, religiosas,
etc.). Então, cada integrante deve iniciar um desenho que represente o seu
desejo na folha de ofício. Após trinta segundos o coordenador pede para que
todos parem e passem a folha para o vizinho da direita, e assim sucessivamente
a cada trinta segundos até que as folhas voltem à origem. Então cada integrante
descreve o que gostaria de ter desenhado e o que realmente foi desenhado.
Dentre as conclusões a serem analisadas pelo coordenador pode-se citar:
- Importância de conhecermos bem nossos
objetivos individuais e coletivos;
- Importância de sabermos expressar ao grupo
nossos desejos e nossas dificuldades em alcançá-los;
- O interesse em sabermos quais os objetivos de
cada participante do grupo e de que maneira podemos ajudá-los;
- Citar a importância do trabalho em grupo para
a resolução de problemas;
- Outros
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28- EVANGELHO EM PEDAÇOS
Participantes: 10 a 15 pessoas
Tempo Estimado: 30 minutos
Modalidade: Leitura da Bíblia e Debate.
Objetivo: Estimular a procura e análise de
passagens da Bíblia.
Material: Papéis com pequenos trechos da Bíblia
(partes de passagens) com indicação do livro, capítulo e versículos.
Descrição: Cada integrante recebe um trecho da
Bíblia e procura compreendê-lo. Para melhorar a compreensão do trecho, deve
consultar a passagem completa na Bíblia. Em seguida, os integrantes devem ler o
seu trecho e comentá-lo para o grupo. Ao final, é aberto o debato sobre os
trechos selecionados e as mensagens por eles transmitidas.
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29- DINÂMICA DA PIZZA
Participantes: 7 a 15 pessoas
Tempo Estimado: 30 minutos
Modalidade: Preferências Individuais.
Objetivo: Descobrir a importância de diferentes
temas para os integrantes do grupo.
Material: Lápis e papel para os integrantes.
Descrição: O coordenador propõe temas a serem
debatidos pelo grupo. Cada integrante é motivado para que defina qual a
importância dos diferentes temas para si mesmo. Dentre os temas propostos
pode-se ter temas como: drogas, sexo, namoro, política, amizade,
espiritualidade, liturgia, família, educação, saúde, segurança, esportes, etc.
Os temas devem ser identificados por um número ou uma letra (de preferência a
primeira letra do tema). Em seguida, cada integrante deve desenhar um círculo e
dividi-lo de acordo com a proporção de importância que tem para com cada tema.
As divisões devem ser identificadas pelos números ou letras definidos
anteriormente para os temas. Temas se nenhuma importância para o integrante
podem ser simplesmente desconsiderados pelo mesmo. Então, cada integrante
apresenta seu desenho ao grupo comentando suas opções. Em contrapartida, o
grupo pode opinar sobre estas opções e se as mesmas correspondem ao que o grupo
esperava do integrante.
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30- SALMO DA VIDA
Participantes: 10 a 20 pessoas
Tempo Estimado: 45 minutos
Modalidade: Experiência de Vida.
Objetivo: Definir a experiência de Deus na vida
de cada integrante e agradecê-la.
Material: Lápis e papel para os integrantes.
Descrição: Cada integrante deve escrever a
história de sua vida, destacando os acontecimentos marcantes. O coordenador
deve alertar o grupo de que experiências de dor e sofrimento podem ser vistas
como formas de crescimento e não simples acontecimentos negativos. Em seguida,
os integrantes devem se perguntar qual foi a experiência de Deus que fizeram a
partir dos acontecimentos descritos ou no decorrer de suas vidas. Depois devem escrever
o salmo da vida, da sua vida, uma oração de louvor, agradecimento, pedido de
perdão e/ou clamor. O desenvolvimento dos salmos deve-se realizar em um
ambiente de paz e reflexão. Então, os integrantes devem ser divididos em
subgrupos de três ou quatro pessoas onde cada integrante deve partilhar sua
oração. Depois o grupo é reunido e quem quiser pode apresentar sua oração ao
grupo. Por último é realizado um debate sobre os objetivos da dinâmica e a
experiência que a mesma trouxe para os integrantes. Algumas questões que podem
ser abordadas: Como se sentiu recordando o passado? O que mais chamou a
atenção? Qual foi a reação para com acontecimentos tristes? Como tem sido a
experiência com Deus? Qual a importância Dele em nossas vidas? Pode-se ainda
comparar os salmos redigidos com os salmos bíblicos.
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31- PALAVRA ILUMINADA
Participantes: 7 a 15 pessoas
Tempo Estimado: Indefinido
Modalidade: Debate e Apresentação (opcional).
Objetivo: Verificar a opinião do grupo com
relação a algum tema baseado em passagens bíblicas.
Material: Uma vela e trechos selecionados da
Bíblia que tratem do assunto a ser debatido.
Observação: Para grupos cujos integrantes já se
conhecem, a parte relativa à apresentação pode ser eliminada da dinâmica.
Descrição: A iluminação do ambiente deve ser
serena de modo a predominar a luz da vela, que simboliza Cristo iluminando os
nossos gestos e palavras. Os participantes devem estar sentados em círculo de
modo que todos possam ver a todos. O coordenador deve ler o trecho bíblico
inicial e comentá-lo, sendo que a pessoa a sua esquerda deve segurar a vela.
Após o comentário do trecho, a pessoa que estava segurando a vela passa a mesma
para o vizinho da esquerda e se apresenta ao grupo. Em seguida esta pessoa
realiza a leitura de outro trecho da bíblia indicado pelo coordenador e faz
seus comentários sobre o trecho. Este processo se realiza sucessivamente até
que o coordenador venha a segurar a vela e se apresentar ao grupo. Então, o
coordenador lê uma última passagem bíblica que resuma todo o conteúdo abordado
nas passagens anteriores. Após a leitura desta passagem, os integrantes do
grupo devem buscar a opinião do grupo como um todo, baseado nos depoimentos
individuais, sobre o tema abordado. Quando o consenso é alcançado apaga-se a
vela. Por último pode-se comentar a importância da Luz (Cristo) em todos os
atos de nossas vidas.
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32- O ESPELHO
Participantes: 10 a 20 pessoas
Tempo Estimado: 30 minutos
Modalidade: Valorização Pessoal.
Objetivo: Despertar para a valorização de si.
Encontrar-se consigo e com seus valores.
Material: Um espelho escondido dentro de uma
caixa, de modo que ao abri-la o integrante veja seu próprio reflexo.
Descrição: O coordenador motiva o grupo:
"Cada um pense em alguém que lhe seja de grande significado. Uma pessoa
muito importante para você, a quem gostaria de dedicar a maior atenção em todos
os momentos, alguém que você ama de verdade... com quem estabeleceu íntima
comunhão... que merece todo seu cuidado, com quem está sintonizado
permanentemente... Entre em contato com esta pessoa, com os motivos que a
tornam tão amada por você, que fazem dela o grande sentido da sua vida..."
Deve ser criado um ambiente que propicie momentos individuais de reflexão,
inclusive com o auxílio de alguma música de meditação. Após estes momentos de
reflexão, o coordenador deve continuar: "...Agora vocês vão encontrar-se
aqui, frente a frente com esta pessoa que é o grande significado de sua
vida." Em seguida, o coordenador orienta para que os integrantes se
dirijam ao local onde está a caixa (um por vez). Todos devem olhar o conteúdo e
voltar silenciosamente para seu lugar, continuando a reflexão sem se comunicar
com os demais. Finalmente é aberto o debate para que todos partilhem seus
sentimentos, suas reflexões e conclusões sobre esta pessoa tão especial. É
importante debater sobre os objetivos da dinâmica.
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33- MARQUE UM ENCONTRO E CONVERSE
Duração: 20 minutos
Material: Um relógio de papel, conforme modelo e
caneta ou lápis para cada participante.
Faça um relógio de papel, como o desenho ao
lado, e escreva uma pergunta ou assunto para conversar em cada hora. Tire
tantas cópias iguais, quantos forem os participantes.
Distribua os relógios, e um lápis ou caneta para
cada pessoa. Peça que escrevam seu próprio nome no retângulo abaixo do relógio.
Agora todos devem caminhar e marcar um encontro
para cada hora. Cada pessoa se apresenta a alguém e marca com ela um encontro -
ambas devem então escrever o nome uma da outra, sobre o relógio no espaço da
hora combinada. É necessário número par de participantes.
Quem já tiver preenchido todos os horários deve
se sentar, para que fique mais fácil completar as agendas.
Quando todos tiverem marcado as horas, comece a
brincadeira...
Diga as horas, por exemplo, "Uma
hora". Cada um deve procurar o par com quem marcou o encontro da uma hora
e conversar sobre a pergunta ou assunto marcado para aquele horário.
O relógio pode servir de crachá durante todo o
encontro.
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34- LEVAR AS CARGAS UNS DOS OUTROS
Material necessário: pedaços de papel e lápis.
Desenvolvimento:
Cada um recebe um papel e deve escrever uma
dificuldade que sente no relacionamento, um medo, problema, etc.. que não
gostaria de expor oralmente.
A papeleta deve ser dobrada e colocada num saco.
Depois de bem misturadas as papeletas, cada
pessoa pega uma qualquer dentro do saco e assume o problema que está na
papeleta como se fosse seu, esforçando-se por compreendê-lo.
Cada pessoa, por sua vez, lerá em voz alta o
problema que estiver na papeleta e usando a 1ª pessoa "eu", fazendo
as adaptações necessárias, dirá sua solução para o problema apresentado.
Após este exercício ainda compartilhar e
conversar sobre a importância de levarmos a cargas uns dos outros, de ajudarmos
o nosso próximo, e de percebermos que, embora conselhos nem sempre sejam bons,
ouvir as sugestões e visões de outros sobre o nosso problema, pode nos ajudar a
encontrar uma outra saída.
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35- GARRAFA DA GRAÇA
Material necessário: Uma garrafa vazia (pode ser
re refrigerante).
Desenvolvimento:
O grupo deve sentar, formando um círculo.
O professor coloca a garrafa deitada no chão no centro
da sala e a faz girar rapidamente, quando ela parar estará apontando (gargalo)
para alguém e, o professor dará uma palavra de encorajamento ou estímulo à essa
pessoa.
A pessoa indicada pela garrafa terá então a
tarefa de girá-la e falar palavras de encorajamento para quem ela apontar e
assim sucessivamente.
Textos para trabalhar após este exercício: 1 Pe
4:10,11; Ef 4:29,30; Pv 12:25.
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36- ENFRENTANDO DESAFIOS COM FÉ.
Objetivo:
Despertar no catequizando confiança em Deus para
enfrentar e superar os problemas.
Mostrar que a nossa fé é a força para a
caminhada cristã e só por ela venceremos os obstáculos que dificultam a nossa
missão.
Material: Bola pequena, Dez vasilhames de
refrigerante descartáveis, transparentes e com tampa; tinta guache (diversas
cores) e onze etiquetas adesivas
Primeiramente, vamos encher as garrafas com
água. Para dar um colorido a cada uma das garrafas é só misturar um pouco de
guache na água.
Escreva nas etiquetas dez obstáculos que
dificultam a missão de evangelizar e que nos afastam de Deus, como por exemplo:
egoísmo, inveja, etc. Peça sugestões as crianças do grupo.
Na bola você irá afixar uma etiqueta com a
palavra FÉ.
Começa o jogo, todos deverão mirar os obstáculos
e jogar a bola para tentar derrubá-los. Ganha quem conseguir derrubar todos os
obstáculos.
Termine fazendo uma reflexão, mostrando que
aqueles que crêem em Deus são capazes de superar esses obstáculos e realizar
grandes obras em Seu nome.
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37- DE QUEM SERÁ O PRESENTE?
Material: 1 Presente (pode ser bombons com
mensagens, ou outra lembrançinha, mas que tenha uma para cada pessoa. Deve
estar em uma caixa bonita de presente, que desperte a curiosidade de todos.)
Desenvolvimento: Pensar em pessoas que sejam
organizadas, felizes, meigas, extrovertidas, corajosa, inteligente, simpáticas,
dinâmicas, solidárias, alegres, elegantes, bonitas, transmite paz. (Se quiser
pode acrescentar mais algum, de acordo com o grupo)
Comece fazendo o sorteio entre todos os
participantes, sorteando uma pessoa.
Parabéns!! Você tem muita sorte, foi sorteado
com este presente. Ele simboliza a compreensão, a confraternização e a amizade
que temos e ampliaremos. Mas o presente não será seu. Observe os amigos e
aquele que considera mais organizado será o ganhador dele.
A organização é algo de grande valor e você é
possuidor desta virtude, irá levantar-se para entregar este presente ao amigo
que você achar mais feliz.
Você é feliz, construa sempre a sua felicidade
em bases sólidas. A felicidade não depende dos outros, mas de todos nós mesmos,
mas o presente ainda não será seu. Entregue-o para uma pessoa que na sua
opinião é muito meiga.
A meiguice é algo muito raro, e você a possui,
parabéns. mas o presente ainda não será seu. E você com jeito amigo não vai
fazer questão de entregá-lo a quem você acha mais extrovertida.
Por ter este jeito tão extrovertido é que você
está sendo escolhido para receber este presente, mas infelizmente ele é seu,
passe-o para quem você considera muito corajoso.
Você foi contemplada com este presente, e agora
demonstrando a virtude da coragem pela qual você foi escolhida para recebe-lo,
entregue-o para quem você acha mais inteligente.
A inteligência nos foi dada por Deus, parabéns
por ter encontrado espaço para demonstrar este talento, pois muitos de nossos
irmãos são inteligentes, mas a sociedade muitas vezes os impede que desenvolvam
sua inteligência. Agora passe o presente para quem você acha mais simpático.
Para comemorar a escolha distribua largos
sorrisos aos amigos, o mundo está tão amargo e para melhorar um pouco
necessitamos de pessoas simpáticas como você. Parabéns pela simpatia, não fique
triste, o presente não será seu, passe-o a quem você acha mais dinâmica.
Dinamismo é a fortaleza, coragem, compromisso e
energia. Seja sempre agente multiplicador de boas idéias e boas ações em seu
meio. Precisamos de pessoas como você, parabéns, mas passe o presente a quem
você acha mais solidário.
Solidariedade é a coisa rara no mundo em que
vivemos, de pessoas egocêntricas. Você está de parabéns por ser solidário com
seus colegas, mas o presente não será seu, passe-o a quem você acha mais
alegre.
Alegria!!! Você nessa reunião poderá fazer
renascer em muitos corações a alegria de viver, pessoas alegres como você
transmitem otimismo e alto astral. Com sua alegria passe o presente a quem você
acha mais elegante.
Parabéns a elegância completa a citação humana e
sua presença se torna mais marcante, mas o presente não será seu, passe-o para
aquele amigo que você acha mais bonito.
Que bom!!! Você foi escolhido o amigo mais
bonito entre o grupo, por isso mostre desfilando para todos observarem o quanto
você é bonito. Mas o presente não será seu, passe-o para quem lhe transmite
paz.
O mundo inteiro clama por paz e você
gratuitamente transmite esta tão riqueza, parabéns!!! Você está fazendo falta
as grandes potências do mundo, responsáveis por tantos conflitos entre a
humanidade. O presente é seu!!! Pode abri-lo. (espere a pessoa começar a abrir
o presente e antes de completar, pede para esperar um pouco e continua lendo).
Com muita paz, abra o presente e passe-o a todos os seus amigos e deseje-lhes
em nome de todos nós, muita paz.
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38- CÍRCULO FECHADO
Desenvolvimento:
O coordenador pede a duas ou três pessoas que
saiam da sala por alguns instantes.
Com o grupo que fica combinará que eles formarão
um círculo apertado com os braços entrelaçados e não deixarão de forma nenhuma
os componentes que estão fora da sala entrar no círculo.
Enquanto o grupo se arruma o coordenador combina
com os que estão fora que eles devem entrar e fazer parte do grupo.
Depois de algum tempo de tentativa será
interessante discutir com o grupo como se sentiram não deixando ou não
conseguindo entrar no grupo.
Compartilhar e discutir: Muitas vezes formamos
verdadeiras "panelas" e não deixamos outras pessoas entrar e se
sentir bem no nosso meio. Como temos agido com as pessoas novas na igreja ou no
nosso grupo?
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39- AMAR AO PRÓXIMO.
Duração: 30 min.
Material: papel, lápis.
Divida a turma em grupos ou times opostos.
Sugira preparar uma gincana ou concurso, em que
cada grupo vai pensar em 5 perguntas e 1 tarefa para o outro grupo executar.
Deixe cerca de 15 minutos, para que cada grupo
prepare as perguntas e tarefas para o outro grupo.
Após este tempo, veja se todos terminaram e diga
que na verdade, as tarefas e perguntas serão executadas pelo mesmo grupo que as
preparou.
Observe as reações. Peça que formem um círculo e
proponha que conversem sobre:
Se você soubesse que o seu próprio grupo
responderia às perguntas, as teria feito mais fáceis?
E a tarefa? Vocês dedicaram tempo a escolher a
mais difícil de realizar?
Como isso se parece ou difere do mandamento de
Jesus? "Amarás ao teu próximo como a ti mesmo".
Como nos comportamos no nosso dia a dia?
Queremos que os outros executem as tarefas difíceis ou procuramos ajudá-los?
Encerre com uma oração.
Se houver tempo, cumpram as tarefas sugeridas,
não numa forma competitiva, mas todos os grupos se ajudando.
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40- ABRA O OLHO MEU IRMÃO.
Material: Dois panos para fechar os olhos e dois
chinelos ou porretes feitos com jornais enrolados em forma de cacetete.
Descrição: Dois voluntários devem ter os rostos
cobertos e devem receber um chinelo ou porrete. Depois devem iniciar uma briga
de cegos, para ver quem acerta mais o outro no escuro. O restante do grupo
apenas assiste.
Assim que inicia a "briga", o
coordenador faz sinal para o grupo não dizer nada e desamarra a venda dos olhos
de um dos voluntários e deixa a briga continuar. Depois de tempo suficiente
para que os resultados das duas situações sejam bem observados, o coordenador
retira a venda do outro voluntário e encerra a experiência, abrindo um debate
sobre o que se presenciou no contexto da sociedade atual.
A reação dos participantes pode ser muito
variada. Por isso, é conveniente refletir algumas posturas como: indiferença x
indignação; aplaudir o agressor x posicionar-se para defender o indefeso; lavar
as mãos x envolver-se e solidarizar-se com o oprimido, etc.
Alguns questionamentos podem ajudar, primeiro
perguntar aos voluntários como se sentiram e o por quê. Depois dar a palavra
aos demais participantes. Qual foi a postura do grupo? Para quem torceram? O
que isso tem a ver com nossa realidade? Quais as cegueiras que enfrentamos
hoje? O que significa ter os olhos vendados? Quem estabelece as regras do jogo
da vida social, política e econômica hoje? Como podemos contribuir para tirar
as vendas dos olhos daqueles que não enxergam?
Sugestões de textos: Marcos 10, 46-52; Lucas 10
25 a 37 ou Lucas 24, 13-34.
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41- RODA VIVA
Objetivos
1. Debater um tema e desenvolvê-lo de forma
participativa.
2. Envolver a todos do grupo no debate.
3. Falar sobre o que cada um sabe a respeito de
um assunto.
4. Saber expor e ouvir
Passos
1. Fazer dois círculos, um de frente para o
outro, de pé ou sentado.
2. O círculo de dentro fica parado no lugar
inicial e o círculo de fora gira para a esquerda, a cada sinal dado pelo
animador ou coordenador do grupo.
3. Cada dupla fala sobre o assunto colocado para
reflexão, durante dois minutos, sendo um minuto para cada pessoa.
4. O círculo de fora vai girando até chegar no
par inicial.
5. Depois deste trabalho, realiza-se um
plenário, onde as pessoas apresentam conclusões, tiram dúvidas, complementam
idéias.
6. Complementação do assunto pelo coordenador.
Observações
1. O assunto deve ser preparado pelo coordenador
com antecedência.
2. Os participantes do grupo devem pesquisar e
fazer leituras prévias sobre o assunto.
Avaliação
1. O que descobrimos sobre o assunto?
2. Como nos sentimos durante a dinâmica?
3. O que foi positivo?
4. Que ensinamentos podemos tirar para o grupo?
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42- ENTREVISTA
Objetivos
1. Obter conhecimentos, informações ou mesmo
opiniões atuais a respeito de um tema.
2. Utilizar melhor os conhecimentos de um
especialista.
3. Obter mais informações em menos tempo.
4. Tornar o estudo de um tema, mais dinâmico.
Passos
1. Coordenador apresenta em breves palavras, um
tema, deixando várias dúvidas sobre o mesmo(propositalmente).
2. Coordenador levanta com o grupo, a possibilidade
de completar o conhecimento através de entrevista junto a pessoas que são
estudiosas do assunto.
3. O grupo define o entrevistado.
4. O grupo, orientado pelo coordenador prepara
as perguntas para a entrevista.
5. Convite ao entrevistado.
6. Representante do grupo faz as perguntas.
7. Auditório vai registrando as perguntas.
8. Coordenador possibilita comentários sobre as
respostas dadas pelo entrevistado.
9. Coordenador faz uma síntese de todo o
conteúdo.
10. Discussão sobre o assunto.
11. Grupo(auditório) apresenta, verbalmente,
suas conclusões.
Avaliação
1. Para que serviu a dinâmica?
2. O que descobrimos através da entrevista?
3. O que gostaríamos de aprofundar sobre o
assunto?
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43- JÚRI SIMULADO
Objetivos
1. Estudar e debater um tema, levando todos os
participantes do grupo se envolverem e tomar uma posição.
2. Exercitar a expressão e o raciocínio.
3. Desenvolver o senso crítico.
Participantes (funções)
Juiz: Dirige e coordena o andamento do júri.
Advogado de acusação: Formula as acusações
contra o réu ou ré.
Advogado de defesa: Defende o réu ou ré e
responde às acusações formuladas pelo advogado de acusação.
Testemunhas: Falam a favor ou contra o réu ou
ré, de acordo com o que tiver sido combinado, pondo em evidência as
contradições e enfatizando os argumentos fundamentais.
Corpo de Jurados: Ouve todo o processo e a
seguir vota: Culpado ou inocente, definindo a pena. A quantidade do corpo de
jurados deve ser constituído por número impar:(3,5 ou 7)
Público: Dividido em dois grupos da defesa e da
acusação, ajudam seus advogados a prepararem os argumentos para acusação ou
defesa. Durante o júri, acompanham em silêncio.
Passos
1. Coordenador apresenta o assunto e a questão a
ser trabalhada.
2. Orientação aos participantes.
3. Preparação para o júri.
4. Juiz abre a sessão.
5. Advogado de acusação(promotor) acusa o réu ou
ré(a questão em pauta).
6. Advogado de defesa defende o réu ou a ré.
7. Advogado de acusação toma a palavra e
continua a acusação.
8. Intervenção de testemunhas, uma de acusação.
9. Advogado de defesa, retoma a defesa.
10. Intervenção da testemunha de defesa.
11. Jurados decidem a sentença, junto com o
juiz.
12. O público, avalia o debate entre os
advogados, destacando o que foi bom, o que faltou.
13. Leitura e justificativa da sentença pelo
juiz.
Avaliação
1. Que proveito tiramos da dinâmica?
2. Como nos sentimos?
3. O que mais nos agradou?
4. O que podemos melhorar?
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44- COCHICHO
Objetivos
1. Levar todos os integrantes do grupo a
participar de uma discussão.
2. Colher opiniões e sugestões de um grupo, e
sondar-lhes os interesses
3. Criar uma atmosfera informal e democrática
durante um estudo, debate.
4. Dar oportunidade para a troca de idéias
dentro de um grupo.
5. Ajudar as pessoas a se libertarem das suas
inibições.
6. Obter rapidamente idéias, opiniões e posições
dos participantes de um grupo
Componentes
1. Coordenador: orientar e encaminhar o
trabalho.
2. Secretário: anota no quadro ou papelógrafo,
as idéias dos participantes.
3. Público: participantes do grupo.
Passos
1. Coordenador expõe de forma clara uma questão,
solicitando idéias do grupo.
2. Coordenador divide o grupo de 2 em 2 ou 3 em
3(depende do número de participantes o grupo).
3. Formados os grupos, passam a trabalhar. Cada
grupo tem 2, 3 ou 4 minutos para expor suas idéias, sendo um minuto para cada
participante.
4. Uma pessoas de cada grupo expõe em plenário,
a síntese das idéias do seu grupo.
5. O secretário procura anotar as principais
idéias no quadro, ou num papelógrafo.
6. O coordenador faz um comentário geral,
esclarece dúvidas.
7. Alguém do grupo pode fazer uma conclusão.
Avaliação
1. O que aprendemos?
2. O que descobrimos em relação ao grupo?
3. O que precisamos aprofundar sobre este
assunto?
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45- QUEM SOU EU?
Objetivo
Tornar os membros do grupo conhecidos
rapidamente, num ambiente relativamente pouco inibidor.
Passos
1- Cada um recebe uma folha com o título:
"Quem sou eu?"
2- Durante 10 minutos cada um escreve cinco
itens em relação a si mesmo, que facilitem o conhecimento.
3- A folha escrita será fixada na blusa dos
participantes.
4- Os componentes do grupo circulam livremente e
em silêncio pela sala, ao som de uma música suave, enquanto lêem a respeito do
outro e deixa que os outros leiam o que escreveu a respeito de si.
5-Logo após reunir 2 a 3 colegas, com os quais
gostariam de conversar para se conhecerem melhor. Nesse momento é possível
lançar perguntas que ordinariamente não fariam.
Avaliação
1- Para que serviu o exercício?
2- Como nos sentimos?
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46 - TEMPESTADE
Objetivo:
Despertar no jovem o valor de sua pessoa no
grupo. Mostrando como se deve ajudar mais na elaboração das reuniões, não
deixando tudo nas mãos dos coordenadores, criando então uma integração maior no
grupo, já que todos terão essa responsabilidade.
Material: Cadeiras.
Participantes: No máximo 9 participantes.
Desenvolvimento:
Pessoas sentadas e uma pessoa de pé coordenando.
As cadeiras devem estar bem próximas não deixando nenhuma falha entre elas, aí
que está o segredo. As cadeiras também devem estar arrumadas na forma de um
círculo. Fazer com que os participantes se mexam nas cadeiras direcionando-os
para a direita ou para a esquerda, por isso devem estar bem próximos.
E quando o coordenador falar a palavra
tempestade todos se levantam e trocam de lugar aleatoriamente, e enquanto isso
o coordenador senta-se. Fazendo que com isso outra pessoa assuma a coordenação
da dinâmica. Repetir o processo apenas três vezes para não se tornar cansativo.
Depois que terminar a dinâmica, poderão ser feitas algumas perguntas como:
Como você se sentiu quando estava coordenando o
barco?
Como você se sentiu quando estava recebendo as
ordens?
E com as respostas pode se fazer uma comparação
com a vida cotidiana do grupo.
Motivação:
Estamos num navio em auto mar. Estamos
atravessando uma tempestade e temos que equilibrar o navio (e o mexer) e a
partir daí use a criatividade, pois Jesus estará com você.
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47- GUIA DO CEGO
- Participantes: 10 a 20 pessoas
- Tempo Estimado: 45 minutos
- Modalidade: Crescimento Individual.
- Objetivo: Compreender a importância dos outros
no crescimento individual.
- Material: Alguns lenços, bastões (pare servir
de bengalas) e uma área com obstáculos, de preferência em campo aberto.
- Descrição: O coordenador venda os olhos de
quatro ou mais pessoas e fornece uma bengala para cada um, enquanto os outros
integrantes permanecem como observadores para tomar nota da forma como os cegos
se comportam. Os cegos devem caminhar desviando-se dos obstáculos durante
determinado intervalo de tempo. Após este tempo deve-se realizar alguns
questionamentos para os mesmos, tais como:
* Como vocês se sentiram sem poder enxergar?
* Tiveram medo? Por quê? De quê?
* Que acham da sorte dos cegos?
Em seguida, com os mesmos ou outros cegos é
substituído o bastão por um guia dentre os integrantes observadores que
conduzirá o cego por onde quiser. Depois de algum tempo podem ser realizados os
seguintes questionamentos:
* Como vocês se sentiram nas mãos dos guias?
* Tiveram confiança ou desconfiança? Por quê?
* É preferível um bastão ou um guia? Por quê?
Por último, dispõe-se dois voluntários de cego,
sendo que um guiará o outro. Ao final, pode-se realizar os mesmos
questionamentos do passo anterior. Dentre os questionamentos finais, a todos,
pode-se citar:
* O que a dinâmica teve de parecido com a vida
de cada um?
* Além da cegueira física, vocês conhecem outros
tipos de cegueira? Quais? (ira, ignorância, inveja, apatia, soberba, etc.)
* Os homens tem necessidade de guias? Quem são
os outros guias? (família, educadores, amigos, os exemplos, etc.)
* Costumamos confiar nestes guias? O que
acontece com quem não aceita o serviço de um guia?
* Qual a pior cegueira: a física ou a de
espírito? Por quê? O Evangelho relata várias curas de cegos (Mt 9,27-32; Lc 15,
35-43; Jo 9,1-39). Qual a semelhança que pode-se encontrar, por exemplo, entre
o relato de São Lucas e a sociedade moderna? Qual a semelhança entre a cura da
vista e a missão da igreja de conscientização?
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48- COMUNICAÇÃO POR GESTOS
- Participantes: 15 a 30 pessoas
- Tempo Estimado: 30 minutos
- Modalidade: Comunicação Gestual.
- Objetivo: Analisar o processo de comunicação
gestual entre os integrantes do grupo.
- Material: Aproximadamente vinte fichas com
fotografias ou desenhos para serem representados através de mímicas.
- Descrição: O coordenador auxiliado por outros
integrantes deve encenar através de mímicas (sem qualquer som) o que está
representado nas fichas, cada qual em um intervalo de aproximadamente um
minuto. Os demais integrantes devem procurar adivinhar o que foi representado.
Em seguida, deve-se comentar a importância da comunicação nos trabalhos e
atividades do cotidiano, bem como do entrosamento dos integrantes do grupo para
que juntos possam até mesmo sem se comunicar entender o que os outros pensam ou
desejam fazer.
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49- BONECO
-Objetivo: União do grupo, trabalho em equipe
-Material: 2 folhas de papel para cada
participante, canetas hidrocor, fita adesiva, cola e tesoura.
-Descrição: Cada membro do grupo deve desenhar
em uma folha de papel uma parte do corpo humano, sem que os outros saibam.
Após todos terem desenhado, pedir que tentem
montar um boneco ( na certa não vão conseguir pois, Terão vários olhos e
nenhuma boca... ). Em seguida, em outra folha de papel, pedir novamente que
desenhem as partes do corpo humano (só que dessa vez em grupo) Eles devem se
organizar, combinando qual parte cada um deve desenhar. Em seguida, após
desenharem, devem montar o boneco. Terminada a montagem, cada membro deve
refletir e falar sobre como foi montar o boneco. Quais a dificuldades, etc. ...
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50- TERREMOTO
-Participantes: Devem ser múltiplos de três e
sobrar um. Ex: 22 (7x3 = 21, sobra um)
-Material: Para essa dinâmica só é necessário um
espaço livre para que as pessoas possam se movimentar
-Desenvolvimento: Dividir em grupos de três
pessoas, lembre-se que deverá sobrar um. Cada grupo terá 2 paredes e 1 morador.
As paredes deverão ficar de frente uma para a outra e dar as mãos (como no
túnel da quadrilha da Festa Junina), o morador deverá ficar entre as duas
paredes. A pessoa que sobrar deverá gritar uma das três opções abaixo:
1 - MORADOR!!! - Todos os moradores trocam de
"paredes", devem sair de uma "casa" e ir para a outra. As
paredes devem ficar no mesmo lugar e a pessoa do meio deve tentar entrar em
alguma "casa", fazendo sobrar outra pessoa.
2 - PAREDE!!! - Dessa vez só as paredes trocam
de lugar, os moradores ficam parados. Obs: As paredes devem trocar os pares.
Assim como no anterior, a pessoa do meio tenta tomar o lugar de alguém.
3 - TERREMOTO!!! - Todos trocam de lugar, quem
era parede pode virar morador e vice-versa. Obs: NUNCA dois moradores poderão
ocupar a mesma casa, assim como uma casa também não pode ficar sem morador.
Repetir isso até cansar...
-Conclusão: Como se sentiram os que ficaram sem
casa? Os que tinham casa pensaram em dar o lugar ao que estava no meio? Passar
isso para a nossa vida: Nos sentimos excluídos no grupo?Na Escola? No Trabalho?
Na Sociedade? Sugestão: Quanto menor o espaço melhor fica a dinâmica, já que
isso propicia várias trombadas. É muito divertido!!!
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51- 30 SEGUNDOS
Participantes: 10 a 30 pessoas
Tempo Estimado: 30 minutos
Modalidade: Debate.
Objetivo: Estimular a participação de todos por
igual nas reuniões e evitar interrupções paralelas.
Material: Nenhum.
Descrição: O coordenador apresenta um tema a ser
discutido pelo grupo. Baseado neste tema, cada integrante tem trinta segundos
para falar sobre o assunto apresentado, sendo que ninguém, em hipótese alguma,
pode ultrapassar o tempo estipulado, ao mesmo tempo que os outros integrantes
deve manter-se em completo silêncio. Se o comentário terminar antes do término
do tempo, todos devem manter-se em silêncio até o final deste tempo. Ao final,
a palavra o tema pode ser, então, debatido livremente. O coordenador também
pode desviar, utilizando como tema, por exemplo, "saber escutar e
falar", introduzir questões como:
* Sabemos respeitar e escutar (e não
simplesmente ouvir) a opinião do outros?
* Conseguimos sintetizar nossas opiniões de
maneira clara e objetiva?
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52- COMPRIMIDO PARA A FÉ
Material a ser usado : Três copos com água. Três
comprimidos efervescentes. (aqueles com envelope tipo sonrisal)
Utilidade pastoral: Nós, Templo do Espírito
Santo. A graça de Deus na vida do cristão.
1. Colocar três copos com água sobre a mesa.
2. Pegar três comprimidos efervescentes, ainda
dentro da embalagem.
3. Pedir para prestarem atenção e colocar o
primeiro comprimido com a embalagem ao lado do primeiro copo com água.
4. Colocar o segundo comprimido dentro do
segundo copo, mas com a embalagem.
5. Por fim, retirar o terceiro comprimido da
embalagem e colocá-lo dentro do terceiro copo com água.
6. Pedir que os participantes digam o que
observaram.
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53- CONHECENDO MELHOR O GRUPO
- Participantes: 7 a 15 pessoas
- Tempo Estimado: 20 minutos
- Modalidade: Objetivos Individuais.
- Objetivo: Compreender os objetivos individuais
e sua relação com o grupo.
- Material: Lápis e papel para os integrantes.
- Observação: O horizonte do desejo pode ser
aumentado, como por exemplo, um sonho que se deseja realizar no decorrer da
vida.
- Descrição: O coordenador pede aos integrantes
que pensem nas atividades que gostariam de fazer nos próximos dias ou semanas
(viagens, ir bem numa prova, atividades profissionais, familiares, religiosas,
etc.). Então, cada integrante deve iniciar um desenho que represente o seu
desejo na folha de ofício. Após trinta segundos o coordenador pede para que
todos parem e passem a folha para o vizinho da direita, e assim sucessivamente
a cada trinta segundos até que as folhas voltem à origem. Então cada integrante
descreve o que gostaria de ter desenhado e o que realmente foi desenhado.
Dentre as conclusões a serem analisadas pelo coordenador pode-se citar:
* Importância de conhecermos bem nossos
objetivos individuais e coletivos;
* Importância de sabermos expressar ao grupo
nossos desejos e nossas dificuldades em alcançá-los;
* O interesse em sabermos quais os objetivos de
cada participante do grupo e de que maneira podemos ajudá-los;
* Citar a importância do trabalho em grupo para
a resolução de problemas;
* Outros
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54- EVANGELHO EM PEDAÇOS
- Participantes: 10 a 15 pessoas
- Tempo Estimado: 30 minutos
- Modalidade: Leitura da Bíblia e Debate.
- Objetivo: Estimular a procura e análise de passagens
da Bíblia.
- Material: Papéis com pequenos trechos da
Bíblia (partes de passagens) com indicação do livro, capítulo e versículos.
- Descrição: Cada integrante recebe um trecho da
Bíblia e procura compreendê-lo. Para melhorar a compreensão do trecho, deve
consultar a passagem completa na Bíblia. Em seguida, os integrantes devem ler o
seu trecho e comentá-lo para o grupo. Ao final, é aberto o debato sobre os
trechos selecionados e as mensagens por eles transmitidas.
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55- SALMO DA VIDA
- Participantes: 10 a 20 pessoas
- Tempo Estimado: 45 minutos
- Modalidade: Experiência de Vida.
- Objetivo: Definir a experiência de Deus na
vida de cada integrante e agradecê-la.
- Material: Lápis e papel para os integrantes.
- Descrição: Cada integrante deve escrever a
história de sua vida, destacando os acontecimentos marcantes. O coordenador
deve alertar o grupo de que experiências de dor e sofrimento podem ser vistas
como formas de crescimento e não simples acontecimentos negativos. Em seguida,
os integrantes devem se perguntar qual foi a experiência de Deus que fizeram a
partir dos acontecimentos descritos ou no decorrer de suas vidas. Depois devem
escrever o salmo da vida, da sua vida, uma oração de louvor, agradecimento,
pedido de perdão e/ou clamor. O desenvolvimento dos salmos deve-se realizar em
um ambiente de paz e reflexão. Então, os integrantes devem ser divididos em
subgrupos de três ou quatro pessoas onde cada integrante deve partilhar sua
oração. Depois o grupo é reunido e quem quiser pode apresentar sua oração ao
grupo. Por último é realizado um debate sobre os objetivos da dinâmica e a
experiência que a mesma trouxe para os integrantes. Algumas questões que podem
ser abordadas: Como se sentiu recordando o passado? O que mais chamou a
atenção? Qual foi a reação para com acontecimentos tristes? Como tem sido a
experiência com Deus? Qual a importância Dele em nossas vidas? Pode-se ainda
comparar os salmos redigidos com os salmos bíblicos.
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56- PALAVRA ILUMINADA
- Participantes: 7 a 15 pessoas
- Tempo Estimado: Indefinido
- Modalidade: Debate e Apresentação (opcional).
- Objetivo: Verificar a opinião do grupo com
relação a algum tema baseado em passagens bíblicas.
- Material: Uma vela e trechos selecionados da
Bíblia que tratem do assunto a ser debatido.
- Observação: Para grupos cujos integrantes já
se conhecem, a parte relativa à apresentação pode ser eliminada da dinâmica.
- Descrição: A iluminação do ambiente deve ser
serena de modo a predominar a luz da vela, que simboliza Cristo iluminando os
nossos gestos e palavras. Os participantes devem estar sentados em círculo de
modo que todos possam ver a todos. O coordenador deve ler o trecho bíblico
inicial e comentá-lo, sendo que a pessoa a sua esquerda deve segurar a vela.
Após o comentário do trecho, a pessoa que estava segurando a vela passa a mesma
para o vizinho da esquerda e se apresenta ao grupo. Em seguida esta pessoa
realiza a leitura de outro trecho da bíblia indicado pelo coordenador e faz
seus comentários sobre o trecho. Este processo se realiza sucessivamente até
que o coordenador venha a segurar a vela e se apresentar ao grupo. Então, o
coordenador lê uma última passagem bíblica que resuma todo o conteúdo abordado
nas passagens anteriores. Após a leitura desta passagem, os integrantes do
grupo devem buscar a opinião do grupo como um todo, baseado nos depoimentos
individuais, sobre o tema abordado. Quando o consenso é alcançado apaga-se a
vela. Por último pode-se comentar a importância da Luz (Cristo) em todos os
atos de nossas vidas.
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57- O ESPELHO
- Participantes: 10 a 20 pessoas
- Tempo Estimado: 30 minutos
- Modalidade: Valorização Pessoal.
- Objetivo: Despertar para a valorização de si.
Encontrar-se consigo e com seus valores.
- Material: Um espelho escondido dentro de uma
caixa, de modo que ao abri-la o integrante veja seu próprio reflexo.
- Descrição: O coordenador motiva o grupo:
"Cada um pense em alguém que lhe seja de grande significado. Uma pessoa
muito importante para você, a quem gostaria de dedicar a maior atenção em todos
os momentos, alguém que você ama de verdade... com quem estabeleceu íntima
comunhão... que merece todo seu cuidado, com quem está sintonizado
permanentemente... Entre em contato com esta pessoa, com os motivos que a
tornam tão amada por você, que fazem dela o grande sentido da sua vida..."
Deve ser criado um ambiente que propicie momentos individuais de reflexão,
inclusive com o auxílio de alguma música de meditação. Após estes momentos de
reflexão, o coordenador deve continuar: "...Agora vocês vão encontrar-se
aqui, frente a frente com esta pessoa que é o grande significado de sua
vida." Em seguida, o coordenador orienta para que os integrantes se
dirijam ao local onde está a caixa (um por vez). Todos devem olhar o conteúdo e
voltar silenciosamente para seu lugar, continuando a reflexão sem se comunicar
com os demais. Finalmente é aberto o debate para que todos partilhem seus sentimentos,
suas reflexões e conclusões sobre esta pessoa tão especial. É importante
debater sobre os objetivos da dinâmica.
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58- A VELA E O BARBANTE
- Participantes: 7 a 15 pessoas
- Tempo Estimado: 20 minutos
- Modalidade: Evangelização.
- Objetivo: Tomar consciência da aliança entre
si, o outro e Deus.
- Material: uma Bíblia, barbante, velas para
todos os integrantes e mais uma para ser colocada no centro do grupo.
- Descrição: Todos deverem estar na forma de um
círculo, e no centro do círculo, numa mesa, coloca-se a Bíblia, junto com uma
vela acesa. A Bíblia deve estar amarrada com o barbante, e este, deve ter sobra
suficiente para amarrar as velas de todos. Cada pessoa, com uma vela, vai ao
centro do círculo, passa o barbante em volta de sua vela, acendendo-a, e em
seguida, entrega a ponta do barbante para outra pessoa, que circulará sua vela,
também acendendo-a, e assim sucessivamente. Quando todos estiverem enlaçados
pelo barbante, lê-se a passagem do Evangelho de João, capítulo 8, versículo 12
- "Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas, mas
possuirá a luz da vida". Ao final, todos partilham o sentido da dinâmica,
tentando relacioná-la com o texto bíblico proposto.
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59- PAINEL INTEGRADO
OBJETIVO: Trabalhar no "grupão" em
equipes de forma prática, desenvolvendo a comunicação e reflexão dispensando o
plenário e a centralização do encontro numa só pessoa.
DESENVOLVIMENTO: Dividir o grupão em equipes da
seguinte forma :
Num grupo com 16 pessoas, poderá dividir em 4
equipes de 4 pessoas.
Cada participante da equipe receberá uma letra:
a, b, c, d
As equipes receberão o tema a ser debatido e
perguntas propostas.
Após terem refletido sobre o tema serão formadas
novas equipes.
Os que tiverem a letra "a" formarão
uma nova equipe. O mesmo acontecerá com os que tiverem a letra b, c, d.
Agora todos partilharão o que foi debatido nas
equipes anteriores.
No final da dinâmica todos os participantes
deverão ter tomado conhecimento de todas as reflexões feitas.
________________________________________
60- EU E MEU GRUPO
OBJETIVO : Avaliar o grupo e a contribuição de
cada um de seus membros.
DESENVOLVIMENTO : Cada um responde em particular
às perguntas:
que me agrada no grupo?
que não me agrada?
que recebo dele? o que deixaria de ganhar se ele
se acabasse?
que recebo de cada pessoa?
que ofereço ao grupo?
qual foi a maior tristeza?
Cada um responde o que escreveu. É importante
ressaltar que não se trata de discutir em profundidade mas principalmente de se
escutarem reciprocamente. Depois de ouvir todo mundo, fazer uma discussão do
que fazer para que o grupo melhore.
________________________________________
61- EXERCÍCIO DE CONSENSO
Objetivos: - Treinar a decisão por consenso.
- Desenvolver nos participantes a capacidade de
participação, numa discussão de grupo.
Tamanho: 30
Tempo: 40 min
Material: uma cópia da história de Marlene para
cada membro e lápis ou caneta.
Descrição:
1. Cada um receberá uma cópia da história de
Marlene para uma decisão individual, levando para isso uns cinco minutos;
2. Organizam-se os subgrupos de cinco a sete
membros cada para a decisão grupal;
3. O coordenador distribui a cada subgrupo uma
folha da história de Marlene, para nela ser lançada a ordem preferencial do
grupo;
4. Nos subgrupos cada integrante procurará
defender seu ponto de vista, argumentando com as razões que o levaram a
estabelecer a ordem de preferência da sua decisão individual.
5. Terminada a tarefa grupal, organiza-se o
plenário.
História de Marlene
O exercício seguinte é um treinamento de
consenso. A conclusão unânime é praticamente impossível de se conseguir. É
preciso, pois, que os participantes tomem a consideração a subjetividade de
cada qual, para que se torne possível uma decisão.
Modo de proceder:
O texto seguinte narra a história da jovem
Marlene. Cinco personagens entram em cena. Cabe a você estabelecer uma ordem de
preferência ou de simpatia para com estes cinco personagens.
Numa primeira fase, cada qual indicará o seu
grau de simpatia para com cada um dos personagens, colocando-os em ordem de um
a cinco, atribuindo o número 1 ao mais simpático seguindo até o 5.
Em seguida cada um dará as razões que o levaram
a estabelecer esta preferência, e com a ajuda dessas informações, procede-se a
nova ordem que, então, estabelece a ordem de preferência do grupo.
Eis a história de Marlene:
Cinco personagens fazem o elenco; Marlene, um
barqueiro, um eremita, Pedro e Paulo. Marlene, Pedro e Paulo são amigos desde a
infância. Conhecem-se há muito tempo. Paulo já quis casar com ela, mas recusou,
alegando estar namorando Pedro. Certo dia, Marlene decide visitar Pedro, que
morava no outro lado do rio. Chegando ao rio, Marlene solicita a um barqueiro que
a transporte para o outro lado. O barqueiro, porém, explica a Marlene ser este
trabalho seu único ganha-pão, e pede-lhe certa soma de dinheiro, importância de
que Marlene não dispunha. Ela explica ao barqueiro o seu grande desejo de
visitar Pedro, insistindo em que a transporte para o outro lado. Por fim o
barqueiro aceita, com a condição de receber em troca um manto que usava.
Marlene hesita e resolve ir consultar um eremita que morava perto. Conta-lhe a
história, o seu grande desejo de ver Pedro e o pedido do barqueiro,
solicitando, no final, um conselho. Respondeu: “Compreendo a situação, mas não
posso, na atual circunstancia, dar-lhe nenhum tipo de conselho. Se quiser,
podemos dialogar a respeito, ficando a decisão final por sua conta”.
Marlene retorna ao riacho e decide aceitar a
última proposta do barqueiro. Atravessa o rio e vai visitar Pedro, onde passa
três dias bem feliz. Na manhã do quarto dia, Pedro recebe um telegrama. Era a
oferta de um emprego muito bem remunerado no exterior, coisa que há muito tempo
aguardava. Comunica imediatamente a notícia a Marlene, e na mesma hora a
abandona.
Marlene cai numa tristeza profunda e resolve dar
um passeio, encontrando-se com Paulo a quem conta a razão de sua tristeza.
Paulo compadece-se dela, e procura consolá-la. Depois de certo tempo, Marlene
diz a Paulo: “Sabe que tempos atrás você me pediu em casamento, e eu recusei,
porque não o amava bastante, mas hoje penso amá-lo suficientemente para casar
com você.”
Paulo retrucou: “É tarde demais; não estou interessado
em tomar os restos de outro".
________________________________________
62- SITUAÇÃO NO ESPAÇO
Objetivos: procurar sentir o espaço, entrar em
contato com os outros elementos do grupo; se relacionar com as outras pessoas
do grupo
Tamanho: qualquer
Tempo: 15 min
Descrição:
- O coordenador pede a todos os participantes do
grupo que se aproximem uns dos outros, ou sentando no chão, ou em cadeiras.
- Em seguida pede que todos fechem os olhos e
estendendo os braços, procurem “sentir o espaço do grupo” - todo o espaço
diante deles, por cima das cabeças, atrás das costas, por baixo – e em seguida
tomar consciência do contato com os demais ao passar por cima uns dos outros e
se tocarem.
- Depois disso se analisa as reações em
plenário.
________________________________________
63- TÉCNICA DE SAÍDA
Objetivos: - libertar de inibições pessoais
contraídas.
- tirar o bloqueio das pessoas que se sentem
imobilizadas, incapazes de mexer-se ou de fazer o
que gostariam de fazer.
Tamanho: 25
Tempo: depende de cada pessoa.
Descrição:
1. O coordenador convida umas dez a doze pessoas
para formar um círculo apertado, com os braços entrelaçados.
2. A seguir convida um participante,
possivelmente uma pessoa contraída, para que fique de pé dentro do círculo.
3. Uma vez bem formado o círculo, a pessoa que
está dentro recebe ordens para procurar sair do jeito que puder, por cima, por
baixo ou arrebentando a corrente de braços. Os componentes do círculo tentam ao
máximo contê-la e não deixá-la romper o cerco.
4. Após uma tentativa de uns quatro a cinco
minutos, pode-se prosseguir o exercício, trocando a pessoa que se encontra no
meio do círculo.
5. Finalmente, uma vez terminada esta vivência,
prosseguem-se os comentários.
6. Esta técnica pode estender-se a uma situação
em que a pessoa se sinta constrangida por outro indivíduo, como quando alguém
se sente coagido por alguém. Nesse caso o que exerce coação fica de pé, atrás
da pessoa que se presume esteja sendo coagida e coloca os braços em volta dela,
apertando-lhe fortemente os braços. A pessoa coagida procura então libertar-se.
________________________________________
64- DRAMATIZAÇÃO
Objetivos
1- Criar condições para a participação
psicológica em uma discussão.
2- Pesquisa um assunto e apresentá-lo,
simuladamente.
3- Libertar a discussão da centralização numa
pessoa
4- Facilitar a comunicação mostrando ao invés de
apenas falar.
5- Dar calor e vida aos fatos estudados.
6- Comprovar as diversas formas de encarar uma
situação-problema.
7- Desenvolver a sensibilidade
Componentes
1- Diretor de cena: Promove discussão,
esforçando-se para que todos participem dela.
2- Atores: Membros do grupo
3- Auditório: Outros membros da comunidade
Passos
1- Preparo
1.1- Estudo do tema: pesquisa, debate, etc
1.2- Prepara-se o assunto a ser dramatizado
1.3- Define-se personagens e suas
características
1.4- Prepara-se os atores
1.5- Prepara-se o cenário
1.6- Prepara-se disfarces, etc.
2- Representação
3- Discussão
3.1 Atores avaliam a apresentação, destacando
impressões, animação, envolvimento, relações, aprendizagem, dificuldades.
________________________________________
65- ESTUDO DO MEIO
Objetivos
1- Entrar em contato com a realidade, através de
seus múltiplos aspectos, de maneira objetiva, ordenada e positiva.
2- Descobrir aspectos particulares do meio,
através de presquisa e reflexão.
3- Compreender as causas de muitos fatos da vida
individual e social.
4- Sensibilizar para o dever de prestar serviço
à comunidade.
5- Incentivar o exercício da cidadania
responsável.
Passos
1- Planejamento:
- Como conhecer nossa comunidade?
a) Descobrindo a necessidades, os interesses, os
problemas, as aspirações, as possibilidades, os hábitos, os costumes, como as
pessoas se relacionam, os recursos que a comunidade oferece, etc...
b) Para descobrir será necessário fazer visitas,
observar, entrevistas, dialogar, levantar dados.
Observação:
- Planejar roteiros de visitas, entrevistas,
observações, levantamentos.
- Formar grupos
- Fazer cronograma para realização das tarefas.
- Distribuir as tarefas.
2- Execução/VER
- Realização das tarefas pelos grupos.
3- Apresentação
- Grupos apresentam resultados das entrevistas,
observações, levantamentos, etc.
4- Análise/Julgar
a) confrontar os dados com a proposta de Jesus
Cristo.
b) Verificar o que não está de acordo.
5- Ação
a) Discutir sobre o que precisa ser feito para
melhorar o meio.
b) Ver os recursos disponíveis
c) Projetar a ação ou ações necessárias.
6- Celebrar
- Preparar para iniciar a ação.
7- Realizar o projeto
8- Avaliar e celebrar os resultados.
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66- PAINEL
- Reunião de várias pessoas que estudaram um
assunto e vão expor suas idéias sobre ele, diante de um auditório, de maneira
dialogada.
Objetivos:
1- Conhecer melhor um assunto.
2- Tornar mais compreensivo o estudo de um tema
que tenha deixado dúvidas.
3- Apropriar-se de um conhecimento, com a ajuda
de várias pessoas.
Coordenador:
- Coordenador do grupo com os componentes do
painel organizam um roteiro de perguntas que cubra todo o tema em pauta.
- Coordenador abre o painel, apresenta os
componentes do painel. Seu papel é lançar perguntas para que os componentes do
painel, discutam sobre elas.
- Convida também o grupo (demais participantes
do grupo) para participar, lançando perguntas de seus interesses ao final do
tempo previsto, faz uma síntese dos trabalhos e encerra o painel.
Componentes do painel
- Podem ser de 3 a 6. Podem ser membros do grupo
que queriam estudar (preparar) o assunto, ou pessoas convidadas. Sua função é
discutir as questões propostas, primeiro pelo coordenador e, depois, as que
forem propostas pelo grupo.
Grupo (platéia)
- Membros do grupo. Acompanha a discussão com
atenção e preparam questão para lançarem aos componentes do painel, para também
serem discutidas.
Passos:
1- Coordenador abre o painel, apresenta
componentes, justifica a realização do mesmo e orienta a participação.
2- O coordenador lança perguntas, para serem
discutidas, até esgotar o roteiro preparado anteriormente. Sempre que
necessário, o coordenador poderá lançar outras perguntas fora do roteiro, para
melhor esclarecer o assunto.
3- Ao terminar o roteiro, o coordenador pede a
cada componente do painel que resuma suas idéias. Após, o coordenador pode
ressaltar aspectos importantes do assunto.
4- Coordenador convida o grupo (platéia) para
fazerem perguntas aos compomentes do painel.
5- Quando não tiver mais perguntas, o
coordenador agradece os componentes do painel e o grupo e encerra os trabalhos.
Avaliação
1- Que proveitos tiramos dessa dinâmica?
2- Como nos sentimos?
3- O que precisamos melhorar?
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67- PESQUISA
Objetvos
1- Obter conhecimentos, informações sobre
problemas da realidade do lugar onde vive.
2- Desenvolver o senso crítico sobre a realidade
3- Obter vários informes em pouco tempo.
Passos
1- Preparar um retoriro de pesquisa, uma série
de perguntas sobre algum aspecto da comunidade (educação, religião, política,
desemprego, violência, etc)
2- Dividir o grupo em pequenos grupos. Cada
pequeno grupo recebe uma cópia do roteiro da pesquisa, o qual deverá ser
respondido durante a semana, através de entrevistas, jornais, revistas, TV,
observações da realidade, fotografias, etc.
3- Equipe de Coordenação recolhe as respostas e
prepara uma síntese, aproveitando ao máximo, os resultados trazidos pelos
pequenos grupos.
4- Na reunião seguinte, apresenta a síntese para
o grupo e abre-se um debate, enriquecendo-o com fatos e acontecimentos do
lugar, coma finalidade de:
a) descobrir as causas dos problemas e pistas de
solução.
Avaliação:
1- Que proveito nos trouxe o exercício?
2- Como nos sentimos depois de fazê-lo?
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68- FOTO-LINGUAGEM
Objetivos :
1- Estimular a observação, a participação e o
debate dos componentes de um grupo.
2- Ampliar a visão da realidade
3- Confrontar o projeto social com o projeto de
Deus
4- Interpretar fotos
Passos:
1- Selecionar fotos que expressem a realidade
(de revistas ou jornais)
2- Preparar um mural com fotos que representem
cenas de certas situações da vida.
3- Incentivar o grupo a observar as fotos.
4- Após observações colher as impressões do
grupo.
5- Pedir a cada um que justifique as impressões
sobre as fotos ou mural de fotos.
6- Confrontar o contido nas fotos com a
realidade estimulando um debate sobre a mesma; através de perguntas como:
- Existem cenas semelhantes perto de nós?
- Por que isso está acontecendo?
- O que nós temos a ver com tal realidade?
- Qual é o apoio de Deus presente em cada
situação?
7- Destacar atitudes não evangélicas e atitudes evangélicas
nas fotos que observamos ou na realidade onde vivemos.
8- Pesquisar textos bíblicos que direta ou
indeiretamente se refira aos fatos.
9- Levantar propostas do que é possível fazer
para mudar situações contrárias ao projeto de Deus.
Avaliação
1- Que proveito nos trouxe esta dinâmica
(estudo/reflexão)?
2- Qual etapa (parte) que mais nos agradaram?
3- O que descobrimos?
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69- GRUPO DE VERBALIZAÇÃO X GRUPO DE OBSERVAÇÃO
(GV-GO)
Objetivos
1- Desenvolver a capacidade de ouvir o outro.
2- Desenvolver a capacidade de manifestar-se na
vida.
3- Contribuir para a ampliação do conhecimento
do outro.
4- Participar direta ou indiretamente de uma
discussão.
5- Exercitar a elaboração de síntese.
Passos
1- Dividir a turma em dois sub-grupos, que
formarão dois círculos. O círculo interno será o da verbalização, que tem como
tarefa, a discussão de um tema proposto. O círculo externo será o de
observação. À ele cabe a tarefa de observar o processo de discussão e o
conteúdo da mesma.
2- o Coordenador lança uma pergunta sobre o tema
(capaz de provocar uma discussão). Somenteo grupo interno poderá responder,
discutindo o assunto.
3- Durante a dicussão, o grupo de observação,
apenas registra idéias esquecidas pelo grupo de verbalização, anota dúvidas, e
outros pontos que gostariam de falar.
4- Após 10 minutos de discussão, inverter os
grupos.
5- Coordenador formula a mesma questão ou outra
para que o grupo, de observação agora na posição de verbalização, possa
expressar idéias, completar idéias do grupo anterior, exemplificar, etc.
6- Após 10 minutos formar uma grande círculo:
a) Fazer uma síntese dos pontos discutidos;
b) Tirar dúvidas;
c) fazer uma avaliação.
Observação:
- É responsabilidade do coordenador cuidar de:
1- Formular bem as perguntas;
2- Ficar atento para que todos participem;
3- fazer com que o grupo de verbalização se
expresse de maneira clara para que todos possam ouvir suas opiniões;
4- fazer com que o grupo de observação fique
absolutamente calado durante a discussão do grupo de dentro;
5- Marcar o tempo e determinar a troca de
posições;
6- Abrir o debate final no grupão;
7- Fazer a síntese final da discussão.
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70- JORNAL FALADO
Objetivos
1- Organizar informações sobre um determinado
assunto
2- Desenvolver a expressão oral, o raciocínio, o
espírito de cooperação e socialização.
3- Sintetizar idéias e fatos.
4- Transmitir idéias com pronúncia adequada e
correta.
Passos:
1- Formar pequenos grupos.
2- O coordenador apresenta o tema para estudo,
pesquisa.
3- Cada grupo pesquisa e estuda o tema.
4- Cada grupo sintetiza as idéias do tema.
5- Elaboração das notícias para apresentação, de
forma bastante criativa.
6- Apresentação do jornal ao grupão.
Avaliação
1- Quais os momentos que mais nos agradaram?
2- Que ensinamentos podemos tirar para o grupo?
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71- CHOQUE DE CULTURAS
Objetivos:
1- Refletir as diferenças e riquezas culturais.
2- Valorizar e respeitar as diferentes culturas.
3- Perceber a cultura como dimensão de tudo o
que se faz em cada grupo humano.
4- Perceber a cultura como a identidade de um
povo.
Passos
1- Dividir o grupo em três sub-grupos. Um
subgrupo vai encenar uma tribo indígena chegando a cidade. Outro subgrupo
encena um grupo de operários chegando a uma tribo indígena. O terceiro subgrupo
será observador e avaliador das encenações.
2- O coordenador orienta com antecedência o
subgrupo “indígena” e o subgrupo “operários” para pesquisarem sobre os
custumes, hábitos e relações sociais de cada do grupo humano que vai
representar.
3- Enquanto os dois subgrupos se preparam, o
coordenador orienta o subgrupo que vai observar e avaliar as encenações.
4- Em primeiro lugar, a tribo indígena encena
sua chegada à cidade. Não conhecem as formas de nossas cidades, estranham tudo,
até as coisas mais simples, e não percebem os riscos das mais perigosas.
5- Em segundo lugar, os operários chegam a uma
tribo indígena, ignorando toda a sua realidade.
6- Debate
- O que observamos?
- O que pode ocorrer no confronto (choque) de
duas culturas diferentes?
- Como analisamos a colonização do Brasil, a
partir da encenação?
- Quais as conseqüências para nós, hoje?
- refletir as encenações à luz dos textos: Mt.
7,1-15 e Is. 10,1-4.
7- Coordenador procura sintetizar o debate.
8- Avaliação:
- O terceiro subgrupo avalia o trabalho,
emitindo opiniões.
Avaliação Geral
1- O que aprendemos?
2- Como nos sentimos?
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72- SOCIODRAMA
Objetivos
1- Refletir e comunicar um problema.
2- Desenvolver a sensibilidade para problemas
vitais.
3- Conscientizar-se sobre atitudes positivas ou
negativas diante de problemas vitais.
Passos
1- Escolher um coordenador para dirigir o
trabalho.
2- Escolher com o grupo um fato real, concreto,
próximo à vida do grupo. Um fato atraente e que apresente algum conflito. Cada
um pode contar um fato. Depois o grupo escolhe o mais atraente.
3- Definir o gênero (na arte dramática há dois
gêneros básicos: a tragédia e a comédia)
4- Construir a história. O grupo já tem um fato
inspirador. Agora é preciso construir uma história. Dependendo do tema do fato,
pode-se fazer pesquisas.
5- Caracterizar os personagens: ao construir a
história, é bom já ir definindo os personagens principais. É preciso deixar
claro as características de cada personagem na representação (ex.: dominante,
astuto, bobo, brincalhão, paternalista, etc). Observação: Não há necessidade de
muitos personagens em um sociodrama.
6- Armar o roteiro: É preciso ordenar as cenas
das história. Definir bem o que acontece em cada cena e os personagens que vão
atuar nela. Cada personagem ensaia o seu papel.
7- Organizar a apresentação: Preparar o cenário,
os disfarces para os personagens, o fundo musical..
8- Realizar o sociodrama, fazendo os
espectadores participarem. Dialogar com os espectadores, reconstruindo a
história, analisando a história, levantando propostas para mudar o quadro.
Avaliação
1- Como nos sentimos?
2- Que ensinamentos podemos tirar da
experiência?
3- Do que mais gostamos?
________________________________________
73- CARTÃO MUSICAL.
Objetivo
1- Facilitar o relacionamento entre os
participantes de um grupo.
Passos
1- Coordenador distribui um cartão, um lápis e
um alfinete para cada participante e pede que cada um escreva no cartão o nome
e prenda-o na blusa. (Não pode ser apelido)
2- Os participantes sentam-se em círculo. O
coordenador coloca-se no centro e convida os demais a cantar:
“Quando vim para este grupo, um(a) amigo(a) eu
encontrei (o coordenador escolhe uma pessoa) como estava ele(a) sem nome, de
(nome da pessoa) eu o(a) chamei.
Oh! amigo(a), que bom te encontrar, unidos na
amizade iremos caminhar”(bis).
(Melodia: Oh, suzana!!)
3- O coordenador junta-se ao círculo e a pessoa
escolhida, entoa a canção, ajudada pelo grupo, repetindo o mesmo que o
coordenador fez antes. E assim prossegue o exercício até que todos tenham se
apresentado.
4- A última pessoa entoa o canto da seguinte
maneira:
“Quando vim para este grupo, mais amigos
encontrei, como eu não tinha nome, de ...(cada um grita seu nome) eu o chamei.
Oh! amigos(as), que bom nos encontrar, unidos
lutaremos para o mundo melhorar (bis)”
Avaliação
1- Para que serviu a dinâmica?
2- Como nos sentimos?
________________________________________
74- EPITÁFIO
Objetivo
1- Apresentar os participantes de um grupo que
vão trabalhar juntos.
Passos
1- O coordenador distribui uma folha de sulfite
para cada participante do grupo e explica que cada um deve escrever seu
epitáfio (lápide de seu túmulo).
2- Os participantes preparam seu epitáfio. Todos
devem fazê-lo.
3- Uma vez escrito, prendem o epitáfio junto ao
peito e passeiam pela sala, a fim de que todos leiam o epitáfio de todos.
4- No passo seguinte, as pessoas se reúnem, aos
pares, com aqueles cujo epitáfio tenha coincidências com o seu. Conversam
durante seis minutos.
5- Feito isso, a critério do coordenador cada
par poderá reunir-se a outro e conversar por 10 a 12 minutos.
Avaliação
1- O que aprendemos com esta dinâmica?
2- Como nos sentimos após essa experiência?
________________________________________
75- APRESENTAÇÃO ATRAVÉS DE DESENHOS
Destinatários: Grupos de jovens ou de adultos.
Pode-se trabalhar em equipes.
Material: Uma folha para desenho e um lápis
colorido ou caneta hidrocor para cada participante.
Desenvolvimento:
1.Distribuídos os materiais da dinâmica, o
animador explica o exercício: Cada qual terá que responder, atrvés de desenhos,
à seguinte pergunta:
Quem sou eu?
Dispoem de 15 minutos para preparar a resposta.
2.Os participantes desenham sua resposta
3. A apresentação dos desenhos é feita em
plenário ou nas respectivas equipes. O grupo procura interpretar as resposta.
Feita essa interpretação, os interessados, por sua vez, comentam a própria
resposta.
4.Avaliação da Dinâmica:
- O que aprendemos com este exercício?
________________________________________
76- PRIMEIROS NOMES, PRIMEIRAS IMPRESSÕES
Objetivos:
- Conhecer os outros participantes do grupo.
- Descobrir o impacto inicial de alguém nos
outros.
- Estudar fenômenos relacionados com primeiras
impressões - sua precissão, seus efeitos, etc.
Passos:
1- O coordenador pede aos participantes sentados
em círculo que se apresentem, dizendo seu nome e dois fatos marcantes de sua
vida.
2- Coordenador pede que todos virem as costas
(evitando que um veja os outros) e escrevam ao mesmo tempo, o primeiro nome de
todos os participantes do grupo, à medida que deles se lembrem.
3- Voltando-se novamente para o grupo, procuram
saber qual o nome, que ficou esquecido na lista. Podem pedir que as pessoas
indiquem mais um fato a fim de melhor fazer a ligação com o nome.
4- O grupo discute os nomes, sentimentos ligados
a eles, dificuldades que sentiram para lembrar de todos, suas reações em não
ser lembrados, etc.
5- O coordenador distribui outra folha em
branco, na qual devem fazer a lista dos nomes novamente, pedindo-lhes que
acrescentem anotações em relação à primeira impressão que tiveram das pessoas,
deixando a folha anônima.
6- As folhas anônimas serão recolhidas, e o
coordenador irá lê-las em voz alta: Os membros poderão reagir sobre a precisão
ou relatividade das impressões, sobre o que sentiram, o que lhes surpreendeu,
etc.
7- O grupo discutirá a precisão dos dados da
primeira impressão, os efeitos da mesma e suas reações sobre a experiência.
Avaliação:
- Como estamos nos sentindo?
- Do que mais gostamos?
________________________________________
77- PERSONAGENS
Destinatários: Grupos de jovens ou de adultos;
caso haja muitos participantes, formam-se equipes.
Material: O animador deve preparar, previamente,
um pôster em que apareça uma figura humana sobre um ponto de interrogação. Um
cartão para cada pessoa.
Desenvolvimento:
- Distribuído o cartão aos participantes, o
animador passa à motivação do exercício.
“Raramente encontramos um ser humano que não
admire alguém: um héroi, um santo, um cientista... ou mesmo pessoas comuns, mas
cuja a vida lhe causou impacto. Hoje iremos apresentar ao grupo alguns
comentários acerca dessa pessoa a quem admiramos, seja ela viva ou morta, não
importa sua nacionalidade, nem tampouco seu prestígio junto a sociedade.”
- Convidam-se os presentes a anotarem no cartão
o nome da personagem e as razões de sua admiração.
- Logo após, reúnem-se em equipe e cada qual
indica sua personagem e os motivos de sua admiração, após o que, os demais
podem fazer perguntas. É preciso evitar que as preferências das pessoas sejam
questionadas.
4- Avaliação da experiência:
- Para que serviu o exercício?
________________________________________
78- CARTÕES POSTAIS
Objetivos
- Quebrar gelo e integrar os participantes do
grupo.
Passos
1- O coordenador fixa cartões postais numerados
num lugar visível ao grupo.
2- Coordenador convida os presentes a observarem
em silêncio os postais,. escolhendo cada qual o que mais lhe agrada e também
aquele de que menos gosta. Cada um escreve no caderno, o porquê da escolha.
3- O grupo observa e escolhe os postais, de
acordo com a orientação do coordenador.
4- No plenário, cada pessoa comenta sua escolha;
em primeiro lugar, indicam os postais que não lhes agradaram e, a seguir,
aqueles de que mais gostaram.
Avaliação
- O que descobrimos acerca dos demais, através
desse exercício?
- Como nos sentimos?
________________________________________
79- A FOTO PREFERIDA
1- Objetivos:
- Começar a integração do grupo, partindo do
conhecimento mútuo.
- Romper o gelo desde o princípio, a fim de
desfazer tensões.
2- Destinatários: Grupos de jovens ou de
adultos; se os participantes forem numerosos, convém organizar-se em equipes.
3- Material: Oito fotografias tamanho pôster,
numeradas, apresentando cenas diversas, colocadas em lugar visível.
3- Desenvolvimento:
- A motivação é feita pelo animador, com as
seguintes palavras: “Em nossa comunicação diária, nós nos servimos de símbolos
para expressar coisas, identificar pessoas, acontecimentos e instituições:
neste momento, vamos fazer algo semelhante”.
- Convida os presentes a observarem as
fotografias em silêncio e escolher aquela com que melhor se identificarem.
- A seguir, em equipe, cada qual indica a foto
escolhida e faz seus comentários sobre ela. Os demais participantes podem
interverir, fazendo perguntas.
4- Avaliação:
- Para que serviu o exercício? - Como nos
sentimos durante a experiência?
________________________________________
80- A PALAVRA CHAVE
1- Destinatários: Grupos de jovens ou de
adultos. Pode-se trabalhar em equipes.
2- Material: Oito Cartões para cada equipe. Cada
um deles contém uma palavra: Amizade, liberdade, diálogo, justiça, verdade,
companheirismo, bravura, ideal, etc. Os cartões são colocados em um envelope.
3- Desenvolvimento:
- O animador organiza as equipes e entrega o
material de trabalho.
- Explica a maneira de executar a dinâmica. As
pessoas retiram um dos cartões (do envelope); cada qual fala sobre o
significado que atribui à palavra.
- A seguir, a equipe escolhe uma das palavras e
prepara uma frase alusiva.
- No plenário, começa-se pela apresentação de
cada equipe, dizendo o nome dos integrantes e, em seguida, a frase alusiva à
palavra escolhida.
5- Avaliação: - Para que serviu o exercício? -
Como estamos nos sentindo?
________________________________________
81- CONHECER PELAS FIGURAS
1- Objetivo: Conhecer pelas figuras e Quebrar
gelo
2- Passos:
- Espalhar pela sala vários recortes de jornais,
revistas, folhinhas, propagandas, etc (as figuras devem ser as mais variadas
possível, com temas bem diferentes, para dar maiores possibilidades de escolha
aos participantes).
- Os participantes passam diante das figuras,
observando-as atentamente. Uma música de fundo para favorecer o clima.
- Dar tempo suficiente para conhecer todas as
figuras, o coordenador dá um sinal e cada participante deverá apanhar a figura
que mais lhe chamou a atenção.
- Formar pequenos grupos e cada participante vai
dizer para seu grupo por que ecolheu a figura.
- O grupo escolhe alguém para anotar a
apresentação de cada um e expor em plenário.
- Faz-se um plenário onde o representante de
cada grupo apresenta as anotações e a figura que representa o pensamento do
grupo.
- O coordenador faz um comentário final,
aproveitando tudo o que foi apresentado e chamando a atenção para aquelas
figuras que estão mais relacionadas.
3.Avaliação: Como nos sentimos ?? Que proveito
tiramos dessa dinâmica ??
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82- BARALHO
1.Destinatários: Grupos de Jovens
2.Material: 12 Cartas gigantes (Anexo I)
3.Desenvolvimento:
- O animador convida a observar as cartas m
silêncio e, logo após, explica o exercício:
Cada um deve selecionar aquelas cartas que
apresentarem alguma característica sua, pessoal, e explicar ao grupo o porquê
de sua escolha.
- Os participantes selecionam suas cartas.
- No plenário, cada qual passa a comentar sua
escolha e as razões da preferência.
4.Avaliação da experiência:
- Que proveito tiramos do exercício?
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83- LABIRINTO
1. Destinatários: Grupos de Jovens
2. Material: uma bandeja e um vaso ou copo com
água
3. Desenvolvimento:
- O grupo se divide em duas equipes, com igual
número de participantes. Tomando-se pelos braços, os integrantes de cada equipe
formam um círculo. O animador pede um voluntário de cada equipe e entrega-lhes
a bandeja com um vaso ou copo cheio de água. Ao ouvirem o sinal de partida,
iniciam a corrida por entre os companheiros, entrando e saindo do círculo.
Retornando ao ponto de partida, passarão a bandeja a outro companheiro que irá
fazer o mesmo, e assim sucessivamente, até que todos tenham participado. A
equipe vencedora será aquela que terminar primeiro, sem haver derramado água.
4- Avaliação:
- Para que serviu a dinâmica??
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84- FAMÍLIAS DE PÁSSAROS
1-Passos:
- Participantes são divididos em duas equipes:
a) A família dos Joões-de-barro; b) a família dos pardais
Nos extremos opostos da sala, marcam-se dois
ninhos: a) um dos Joões-de -barro; b) outro dos pardais.
Os Joões-de-barro caminham agachados e os
pardais brincam saltitantes, num pé só. Uns e outros brincam juntos num mesmo
espaço.
- Enquanto estiverem andando todos misturados,
mas cada qual em seu estilo, será dado um sinal e as famílias terão de voltar a
seus ninhos. Cada qual o fará agachado ou saltitando, conforme se trate de
João-de-barro ou pardal. A família vencedora será aquela, que, por primeiro,
reunir todos os seus companheiros no ninho.
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85- CONFUSÃO DE SAPATOS
1- Passos:
- Traçam-se 2 linhas paralelas a uma distancia
de 10m.
- Atrás de uma das linhas, a de partida, ficam
alinhados os participantes
- atrás da outra linha, ficam os sapatos dos
participantes, todos misturados, porém sem estarem amarrados ou abotoados.
- Ao sinal de partida, todos correm para a linha
de chegada, e cada qual procura calçar o seu sapato. Este deve ser amarrado ou
abotoado, conforme a necessidade. Em seguida, retorna-se à linha de partida.
- O primeiro que transpuser a linha de partida,
devidamente calçado com o seu sapato, será o vencedor.
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86- FESTIVAL DE MÁSCARA
1- Destinatários: Grupos de Jovens
2- Material: Um saco de papel bem grande e um
número para cada pessoa (evite-se que o material seja plástico).
3- Desenvolvimento:
- O animador distribui um saco de papel para
cada participante, pedindo que façam com ele uma máscara, deixando apenas dois
buracos para olhar. O número deverá ser afixado na altura do peito. Uma vez
prontas as máscaras, o animador apaga as luzes um momento, para que cada qual
possa colocar a sua, assim como o número. Ao se reacenderem as luzes, cada um
terá que adivinhar quem são os mascarados, anotando o nome e o número numa
folha de papel. As pessoas não podem falar. O vencedor será aquele que obtiver
a maior quantidade de acertos.
4- Avaliação:
- Para que serviu a dinâmica??
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87- ADIVINHANDO OBJETOS.
1- Destinatários: Grupos de Jovens
2- Material: Giz e quadro negro.
3- Desenvolvimento:
- O animador divide o grupo em duas equipes, com
igual número de participantes. Cada qual recebe um giz.
- A uma distância de aproximadamente 15 metros,
coloca-se o quadro-negro. O exercício consiste no seguinte: As equipes têm que
adivinhar o objeto cujo nome o animador esconde; para consegui-lo, recebem três
pistas. Tão logo descubram do que se trata, escrevem seu nome no quadro. Ganha
a equipe que o fizer Primeiro. O exercício pode ser repetido diversas vezes. O
animador dá, por exemplo, as seguintes pistas: pode ser de cores diferentes, é
sólido, usa-se para comer e tem quatro letras (mesa). As palavras propostas às
equipes devem ser breves, exigindo a utilização de cada letra apenas uma vez.
Exemplos: apito, sol disco, barco, livro, caderno, goma, lápis, pulseira, meia,
trem, etc.
4- Avaliação: - Para que serviu a dinâmica??
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88- VARRENDO BOLAS
1- Destinatários: Grupos de Jovens ou adultos
2- Material: 15 bolas e uma vassoura para cada
equipe (sendo as bolas de cores diferentes para cada equipe).
3- Desenvolvimento:
- O animador divide o grupo em duas equipes, com
igual número de integrantes. Colocam-se em filas paralelas, na linha de
partida; em frente a elas, espalha-se uma quantidade de bolas. O primeiro
representante de cada fila recebe uma vassoura. Dado o sinal, saem varrendo as
bolas até à meta e depois passam a vassoura para a segunda pessoa, que deverá
varrê-la da meta para a linha de partida, e assim sucessivamente. A equipe
vencedora será aquela que primeiro terminar com a participação de todos os seus
integrantes.
4- Avaliação: - Para que serviu a dinâmica ?
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89- MISTER BALÃO
1- Destinatários: Grupos de jovens ou de
adultos.
2- Material: 15 Balões por equipe.
3- Desenvolvimento:
- O animador divide o grupo em equipes. Cada uma
delas escolhe um representante para o concurso de “Mister Balão”. A um sinal do
animador, cada equipe procura “rechear” seu candidato até que fique repleto de
balões. Dispõem de três minutos para executá-lo. Ganha a equipe que conseguir
“rechear”seu representante com o maior número de balões. O exercício é repetido
por diversas vezes.
4- Avaliação: - Para que serviu a dinâmica??
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90- CORRIDA COM BOLAS
1- Destinatários: Grupos de jovens ou de
adultos.
2- Material: uma bola para cada pessoa; uma
bandeja e um saco para cada equipe.
3- Desenvolvimento:
- O animador divide o grupo em equipes, que se
colocam em filas paralelas de partida. Os primeiros representantes de cada
equipe recebem, no menor tempo possível, a bola sobre a bandeja até à meta. As
bolas que chegam a seu destino são depositadas no saco. Logo a seguir, a
segunda pessoa repete o mesmo procedimento, e assim sucessivamente, até que todos
os integrantes tenham participado. Vence a equipe que terminar primeiro o
transporte de suas bolas.
4- Avaliação: - Para que serviu a dinâmica ??
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91- MEU VIZINHO
Formação: todos em círculo
Desenvolvimento:
O animador começa o jogo dizendo: “O meu vizinho
é ...” ( aqui diz uma qualidade ). Conforme a letra que inicia a palavra dita,
todos os outros jogadores devem dizer palavras que se iniciem com a emsma
letra. Por ex., se o animador desser: “Meu vizinho é corajoso”, todos os demais
jogadores dirão palavras com a letra “C”. Não podem repetir palavras. Terminada
a primeira rodada, o animador escolhe outra letra e assim por diante prossegue
o jogo.
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92- A JAULA
1- Objetivos:
- Levar os participantes a analisar como se
situam no mundo da família, da escola, e da sociedade (rua);
- Procurar, em comum, atitudes que respondam à
realização do jovem ou da pessoa.
2- Passos:
- O desenho abaixo é entregue a todos, num folha
de papel ofício e cada um, individualmente, tenta interpretar os quadros, e
descobrir:
- O que significa cada um deles?
- O que tem, cada quadro, a ver comigo?
- A partir deles, como me situo no espaço da
minha família, na escola e na sociedade?
- Depois de 10 minutos:
a) fazer a partilha em pequenos grupos por
aproximação;
b) como conciliar casa, escola, sociedade,
montando assim uma grande “aldeia fraterna”?
- Plenário:
- conclusões dos grupos e escrever no
quadro-negro.
- Complementação por parte do coordenador.
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93- INTEGRAÇÃO
Destinatário : grupos de jovens ou de adultos
que convivem há algum tempo. Se o grupo for muito numeroso trabalha-se em
equipes.
Material: uma folha de papel e um lápis para
cada participante, flanelógrafo e percevejos.
Desenvolvimento:
1- O animador conta uma história, a partir de
desenhos.
Numa pequena igreja da cidade, existe um grupo
de jovens que se reúne, semanalmente, há um ano. realizam, constantemente,
jornadas e encontros para convívio e gostam muito de cantar. Em suas reuniões,
refletem sobre os temas da atualidade. A assistência, entretanto, não é muito
boa e mesmo os que participam de maneira constante são muito desunidos. O
animador, freqüentemente, se pergunta: “Que fazer com o grupo”?
2- Após este relato, convida os participantes a
procurarem identificar as prováveis causas que, a seu ver, geram a desunião no
grupo, assim como as possíveis soluções. Um secretário toma nota. Pode-se
trabalhar em equipes formadas por três ou quatro pessoas.
3- As equipes manifestam suas respostas em
plenário. Os demais participantes podem questioná-los ou pedir esclarecimentos.
As respostas coincidentes vão sendo afixadas num flanelógrafo: de um lado as
causas e, de outro, as soluções. O importante é que se chegue a elaborar um
programa de ação, que seja resultado da contribuição de todos.
4- Avaliação:
. Qual o ensinamento extraído desta dinâmica
para o grupo ?
. A história tem alguma relação com o grupo ?
. Que podemos fazer para aumentar a integração ?
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94- BOAS NOTÍCIAS
Destinatários: Grupos de jovens ou de adultos
Material: uma folha de papel e lápis para cada
pessoa.
Desenvolvimento:
1- O animador pode motivar o exercício da
seguinte maneira: “Diariamente, todos nós recebemos notícias, boas ou más.
Algumas delas foram motivo de grande alegria e por isso as guardamos com
perfeita nitidez. Vamos hoje recordar algumas dessas boas notícias “.
2- Logo após, explica como fazer o exercício: os
participantes dispõem de 15 minutos para anotar na folha as três notícias mais
felizes de sua vida.
3- As pessoas comentam suas notícias em
plenário, a começar pelo animador, seguido pelo vizinho da direita e, assim,
sucessivamente, até que todos o façam. Em cada uma das vezes, os demais
participantes podem dar seu parecer e fazer perguntas.
4- Avaliação
. Para que serviu a dinâmica ?
. O que descobrimos acerca dos demais ?
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95- TODOS JUNTOS (CANÇÃO/ DEBATE)
Destinatários: Grupos de Jovens ou de adultos
formados a algum tempo
Material: cópias da canção Amigo, um k7 com a
canção ou alguém que possa cantá-la com acompanhamento.
Desenvolvimento:
1 - O animador distribui o material e convida a
ouvir a canção.
2 - O grupo entoa a canção. Ao terminá-la,
começa o debate.
3 - As respostas serão comentadas em plenária. o
animador ajuda a associar a mensagem da canção à vida do grupo.
Para isso as seguintes perguntas podem servir de
apoio:
. O que é preciso para se construir uma verdadeira
amizade ?
. Quais são, no grupo, os elementos que nos
separam ?
. Que pode ser feito para fortalecer a união do
grupo ?
4 - Avaliação:
. Para que serviu a dinâmica ?
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96- A FAMÍLIA IDEAL
Destinatários: grupos de jovens que se reúnem a
algum tempo.
Material: oito corações de papel; em cada um
deles estará escrito uma característica da família ideal: comunicação,
respeito, cooperação, união, compreensão, fé , amizade, amor.
Desenvolvimento:
1- O animador convida os presentes a formarem,
espontaneamente, equipes em número não inferior a cinco pessoas. Escolhem um
nome de família e, colocando-se a uns cinco metros do animador, ouvem as regras
da dinâmica.
A dinâmica consiste em descobrir a equipe que
melhor reflete as características de uma família ideal. Para isso, todos devem
enfrentar uma série de provas. Para algumas, são concedidos vários minutos de
preparação. Outras, porém, devem ser realizadas de imediato. A família (equipe)
que vence uma prova, recebe um coração. As últimas atividades realizam-se em
conjunto (duas equipes se unem).
2- O animador vai propondo as equipes as
diferentes provas:
a) A família que chegar primeiro junto a ele,
com a lista de todos os seus integrantes, recebe o coração da Comunicação.
b) A família que melhor representar uma cena
familiar, recebe o coração do Respeito. Dispõem de quatro minutos para a
preparação desta prova.
c) A família que conseguir formar primeiro uma
roda de crianças, recebe o coração da Cooperação.
d) A família que conseguir primeiro cinco
cadernos e cinco lápis ou canetas, recebe o coração da Compreensão.
e) A família que melhor representar, através da
mímica, um ensinamento de Jesus, recebe o coração do Amor. As equipes dispõem
de quatro minutos para preparar esta prova.
f) As famílias (nesta prova, trabalha-se em
conjunto com outra equipe) que apresentarem a Miss ou o Mistermais barrigudo
(usam-se roupas), recebem o coração da União. As equipes dispõem de três
minutos para se preparar.
g) As famílias (as mesmas equipes em conjunto)
que apresentarem o melhor conjunto vocal, recebem o coração da Amizade. As
equipes dispõem de quatro minutos para se preparar.
h) As famílias (as mesmas) que apresentarem o
melhor “slogan” pela igreja, recebem o coração da Fé. Dispõem de quatro minutos
para se preparar.
3- Em equipe avalia-se a experiência:
. Para que serviu a dinâmica ?
. Como cada um se sentiu durante o exercício ?
. Como foi a participação de sua equipe ?
4- As respostas são comentadas em plenário e, a
seguir, associa-se esta experiência à vida do grupo.
. De que maneira pode associar a dinâmica à vida
do grupo ?
. Que podemos fazer para que haja mais
integração ?
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97- CONSTRUÇÃO DA CASA
Objetivo: Mostrar ao grupo o que é nucleação e
quais seus passos.
Destinatários: grupos de jovens iniciantes
Material: canudos plásticos, durex, papel e
caneta.
Divide-se o grupo em várias equipes, e
escolhe-se um secretário para cada equipe. Entrega-se para cada equipe um
pacote de canudinhos e ao secretário uma folha de papel e caneta. Pede-se que a
equipe construa uma casa, e o secretário deverá escrever tudo o que for dito,
todo o planejamento que a equipe fizer ou falar, e não deve dar palpite na
construção da casa.
Desenvolvimento:
1- O animador divide o grupo em equipes com
igual número de pessoas, entrega o material e pede que construam uma casa.
Define um tempo de 15 minutos.
2- O animador chama uma pessoa de cada equipe,
entrega uma folha de papel e caneta e lhes pede para escrever tudo o que for
dito pelos participantes da equipe durane a construção da casa.
3- Em plenário as casas serão expostas para que
todos possam ver as casas construídas.
4- O secretário de cada equipe vai ler para o
grupo o que sua equipe discutiu enquanto construia a casa.
Avaliação:
. Para que serviu esta dinâmica ?
. Em que fase da construção nosso grupo está ?